domingo, 7 de outubro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Linha do Tua: transportes alternativos garantidos apenas até ao final do mês
As populações da linha do Tua têm transportes alternativos ao comboio assegurados apenas até ao final do mês, desconhecendo-se ainda a solução do Governo para a continuidade do serviço, disse nesta quarta-feira o presidente da Câmara de Mirandela, António Branco.
O autarca social-democrata é também presidente da empresa Metro de Mirandela, que tem como principal accionista o município, e que assegurava o transporte ferroviário suspenso desde 2008 na linha do Tua, assumindo depois o transporte rodoviário alternativo em troca da mesma compensação financeira de 250 mil euros.
A 1 de Julho, os táxis alternativos ao comboio pararam, deixando as populações sem transportes durante mais de uma semana até que o Governo autorizou uma solução provisória que termina no final do mês, sem que ainda seja conhecida a prometida solução definitiva para assegurar o serviço.
O presidente da Câmara de Mirandela afirmou hoje à Lusa que contactou, no início de Setembro, a Secretaria de Estado dos Transportes, mas ainda não lhe foi comunicada qualquer decisão.
“Foi-me dito que já existiria uma proposta de portaria para o enquadramento do serviço que estava a ser analisada”, afirmou.
O autarca sublinhou que continua à espera da prometida solução definitiva, assim como da formalização do acordo que permitiu a continuidade dos transportes de forma provisória desde 11 de Julho.
Segundo disse, a Metro de Mirandela “ainda não recebeu um tostão” pelo serviço que decidiu assumir, mesmo sem contrato firmado, acreditando “na palavra da CP”, para não privar a maioria dos habitantes do vale do Tua do único transporte público.
Durante os três meses apontados para esta medida provisória devia ter sido estudada a solução que vigorará até ao plano de mobilidade previsto nas contrapartidas da barragem de Foz Tua, que submergirá parte da linha de caminho-de-ferro.
O plano só estará pronto dentro de quatro anos, junto com a conclusão da hidroeléctrica que foi adiada um ano devido ao abrandamento das obras imposto pela UNESCO, enquanto analisa os impactos no Douro Património da Humanidade.
Em Março de 2011 os cinco autarcas da zona, que integram a Agência para o Desenvolvimento do Vale do Tua, a EDP, a Refer, a CP, o Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) e a Câmara de Mirandela, accionista maioritária do Metro, assinaram um protocolo em que a CP se compromete a manter o acordo com o Metro para assegurar os transportes alternativos até à conclusão do novo plano de mobilidade.
A 1 de Julho, os táxis alternativos ao comboio pararam sem aviso às populações. A CP colocou apenas na página da Internet dois parágrafos com a informação sobre a supressão do serviço naquela data. A medida gerou a contestação dos autarcas locais, que ameaçaram rever a posição favorável à construção da barragem se os transportes não fossem repostos, independentemente de ser “a EDP, a CP ou o Governo” a assumir o financiamento.
12.09.2012 - 17:20 Por Lusa
Fonte: Público
O autarca social-democrata é também presidente da empresa Metro de Mirandela, que tem como principal accionista o município, e que assegurava o transporte ferroviário suspenso desde 2008 na linha do Tua, assumindo depois o transporte rodoviário alternativo em troca da mesma compensação financeira de 250 mil euros.
A 1 de Julho, os táxis alternativos ao comboio pararam, deixando as populações sem transportes durante mais de uma semana até que o Governo autorizou uma solução provisória que termina no final do mês, sem que ainda seja conhecida a prometida solução definitiva para assegurar o serviço.
O presidente da Câmara de Mirandela afirmou hoje à Lusa que contactou, no início de Setembro, a Secretaria de Estado dos Transportes, mas ainda não lhe foi comunicada qualquer decisão.
“Foi-me dito que já existiria uma proposta de portaria para o enquadramento do serviço que estava a ser analisada”, afirmou.
O autarca sublinhou que continua à espera da prometida solução definitiva, assim como da formalização do acordo que permitiu a continuidade dos transportes de forma provisória desde 11 de Julho.
Segundo disse, a Metro de Mirandela “ainda não recebeu um tostão” pelo serviço que decidiu assumir, mesmo sem contrato firmado, acreditando “na palavra da CP”, para não privar a maioria dos habitantes do vale do Tua do único transporte público.
Durante os três meses apontados para esta medida provisória devia ter sido estudada a solução que vigorará até ao plano de mobilidade previsto nas contrapartidas da barragem de Foz Tua, que submergirá parte da linha de caminho-de-ferro.
O plano só estará pronto dentro de quatro anos, junto com a conclusão da hidroeléctrica que foi adiada um ano devido ao abrandamento das obras imposto pela UNESCO, enquanto analisa os impactos no Douro Património da Humanidade.
Em Março de 2011 os cinco autarcas da zona, que integram a Agência para o Desenvolvimento do Vale do Tua, a EDP, a Refer, a CP, o Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) e a Câmara de Mirandela, accionista maioritária do Metro, assinaram um protocolo em que a CP se compromete a manter o acordo com o Metro para assegurar os transportes alternativos até à conclusão do novo plano de mobilidade.
A 1 de Julho, os táxis alternativos ao comboio pararam sem aviso às populações. A CP colocou apenas na página da Internet dois parágrafos com a informação sobre a supressão do serviço naquela data. A medida gerou a contestação dos autarcas locais, que ameaçaram rever a posição favorável à construção da barragem se os transportes não fossem repostos, independentemente de ser “a EDP, a CP ou o Governo” a assumir o financiamento.
12.09.2012 - 17:20 Por Lusa
Fonte: Público
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Governo dá incentivo de 33 milhões para construção da barragem do Tua
Portaria foi assinada dias depois da deslocação ao Douro da missão de inspecção do Comité do Património Mundial. Ambientalistas alertam a UNESCO de que está a ser enganada pelas autoridades
Uma carta anteontem remetida ao Comité do Património Mundial da UNESCO chama a atenção para os incentivos financeiros agora aprovados pelo executivo de Passos Coelho para a construção da barragem do Tua, concluindo que aquele organismo está a ser enganado pelo Governo português. A iniciativa partiu do consórcio de associações que têm contestado o empreendimento e o documento é assinado pelo presidente da associação ambientalista Geota, João Joanaz de Melo.
Apesar de Portugal se ter comprometido a abrandar as obras e a aguardar pelo relatório dos peritos que, nos primeiros dias do mês, estiveram no Douro numa missão de avaliação dos impactos da obra sobre a classificação do Alto Douro Vinhateiro, dias depois foi aprovado "o montante anual do incentivo ao investimento" na construção de novas barragens, que, para o caso do Tua, prevê um total que ultrapassa os 33 milhões de euros, a ser pago ao longo de dez anos.
A missão da UNESCO terminou a visita ao Douro a 3 de Agosto e a portaria foi assinada três dias depois pelo secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, e esta segunda-feira publicada em Diário da República.
"As implicações desta decisão e o seu timing são claros e cristalinos: a EDP e o Governo português têm andado a enganar a UNESCO ao longo de todo este tempo sem se importar minimamente com as conclusões do relatório da missão", alerta a carta. No documento, o Governo e a EDP são ainda acusados de prosseguir "uma estratégia de facto consumado", pondo em causa o respeito pelos protocolos e a credibilidade das decisões da UNESCO.
Para os ambientalistas, além de constituir "uma benesse injustificada" para a EDP, a aprovação dos incentivos é também a prova de que o Estado português não está a respeitar o compromisso de aguardar pelo relatório da missão para depois decidir o futuro da barragem.
Obras a toda a força
Além da denúncia dos incentivos à construção, os ambientalistas remeteram também várias fotografias e documentos, procurando demonstrar que, "ao contrário daquilo que tem sido divulgado pelo Governo", as obras estão a decorrer "a toda a força". "Estão lá agora mais máquinas que há três meses", diz Joanaz de Melo, assegurando que têm recolhido fotografias diariamente. E deixa até o desafio ao Governo para que divulgue "o registo do número de máquinas e de trabalhadores na obra ao longo das últimas semanas".
Quanto aos incentivos agora aprovados pelo Governo, dizem respeito ao conjunto de todas as novas barragens ou obras para o aumento de potência nas já existentes. Tal como foi anteontem noticiado pelo PÚBLICO, o Governo anunciou que aqueles montantes representam até uma poupança substancial face ao que estava previsto no programa inicial negociado pelo anterior executivo liderado por José Sócrates com a EDP, Endesa e Iberdrola.
Diferente é a perspectiva dos ambientalistas, para quem estes apoios não passam de uma "benesse injustificada" para as empresas. Além disso, contrariam não só o próprio programa do Governo, como também as orientações comunitárias e o memorando com a troika, "que propõem medidas de eficiência energética e contrárias ao incentivo ao consumo", frisa Joanaz de Melo.
O responsável do Geota diz mesmo que o incentivo à construção de barragens "é um erro crasso em termos de política energética", já que Portugal tem actualmente excesso de capacidade instalada. Representa também uma "extorsão aos portugueses", já que nada justifica os montantes que vão ser atribuídos às empresas do sector eléctrico.
Por José Augusto Moreira in Público
Uma carta anteontem remetida ao Comité do Património Mundial da UNESCO chama a atenção para os incentivos financeiros agora aprovados pelo executivo de Passos Coelho para a construção da barragem do Tua, concluindo que aquele organismo está a ser enganado pelo Governo português. A iniciativa partiu do consórcio de associações que têm contestado o empreendimento e o documento é assinado pelo presidente da associação ambientalista Geota, João Joanaz de Melo.
Apesar de Portugal se ter comprometido a abrandar as obras e a aguardar pelo relatório dos peritos que, nos primeiros dias do mês, estiveram no Douro numa missão de avaliação dos impactos da obra sobre a classificação do Alto Douro Vinhateiro, dias depois foi aprovado "o montante anual do incentivo ao investimento" na construção de novas barragens, que, para o caso do Tua, prevê um total que ultrapassa os 33 milhões de euros, a ser pago ao longo de dez anos.
A missão da UNESCO terminou a visita ao Douro a 3 de Agosto e a portaria foi assinada três dias depois pelo secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, e esta segunda-feira publicada em Diário da República.
"As implicações desta decisão e o seu timing são claros e cristalinos: a EDP e o Governo português têm andado a enganar a UNESCO ao longo de todo este tempo sem se importar minimamente com as conclusões do relatório da missão", alerta a carta. No documento, o Governo e a EDP são ainda acusados de prosseguir "uma estratégia de facto consumado", pondo em causa o respeito pelos protocolos e a credibilidade das decisões da UNESCO.
Para os ambientalistas, além de constituir "uma benesse injustificada" para a EDP, a aprovação dos incentivos é também a prova de que o Estado português não está a respeitar o compromisso de aguardar pelo relatório da missão para depois decidir o futuro da barragem.
Obras a toda a força
Além da denúncia dos incentivos à construção, os ambientalistas remeteram também várias fotografias e documentos, procurando demonstrar que, "ao contrário daquilo que tem sido divulgado pelo Governo", as obras estão a decorrer "a toda a força". "Estão lá agora mais máquinas que há três meses", diz Joanaz de Melo, assegurando que têm recolhido fotografias diariamente. E deixa até o desafio ao Governo para que divulgue "o registo do número de máquinas e de trabalhadores na obra ao longo das últimas semanas".
Quanto aos incentivos agora aprovados pelo Governo, dizem respeito ao conjunto de todas as novas barragens ou obras para o aumento de potência nas já existentes. Tal como foi anteontem noticiado pelo PÚBLICO, o Governo anunciou que aqueles montantes representam até uma poupança substancial face ao que estava previsto no programa inicial negociado pelo anterior executivo liderado por José Sócrates com a EDP, Endesa e Iberdrola.
Diferente é a perspectiva dos ambientalistas, para quem estes apoios não passam de uma "benesse injustificada" para as empresas. Além disso, contrariam não só o próprio programa do Governo, como também as orientações comunitárias e o memorando com a troika, "que propõem medidas de eficiência energética e contrárias ao incentivo ao consumo", frisa Joanaz de Melo.
O responsável do Geota diz mesmo que o incentivo à construção de barragens "é um erro crasso em termos de política energética", já que Portugal tem actualmente excesso de capacidade instalada. Representa também uma "extorsão aos portugueses", já que nada justifica os montantes que vão ser atribuídos às empresas do sector eléctrico.
Por José Augusto Moreira in Público
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Horários dos taxis
O serviço de táxis na Linha do Tua foi suspenso em julho e retomado poucos dias depois. A CP continua a disponibilizar os horários, curiosamente com a representação da ligação ao TGV em Puebla de Sanábria(!).
Em caso de dúvida há sempre a possibilidade de recorrer ao Posto de Turismo de Mirandela, embora a Linha do Tua lhe passe um pouco ao lado.
Rua D.Afonso III (junto ao edifício da Estação da CP)
5370 Mirandela
e-mail: postodeturismo@cm-mirandela.pt
Telefone (Número Verde): 800 300 278
Telefone (acesso a partir do estrangeiro): +351 278 203 143
Horário Anual de funcionamento:
Inverno
Segunda a sexta - 09H00 às 17H30
Fins de semana e feriados- 10H00 às 16H00
Verão
Segunda a domingo - 10H00 às 16H00
Horários em PDF
Em caso de dúvida há sempre a possibilidade de recorrer ao Posto de Turismo de Mirandela, embora a Linha do Tua lhe passe um pouco ao lado.
Rua D.Afonso III (junto ao edifício da Estação da CP)
5370 Mirandela
e-mail: postodeturismo@cm-mirandela.pt
Telefone (Número Verde): 800 300 278
Telefone (acesso a partir do estrangeiro): +351 278 203 143
Horário Anual de funcionamento:
Inverno
Segunda a sexta - 09H00 às 17H30
Fins de semana e feriados- 10H00 às 16H00
Verão
Segunda a domingo - 10H00 às 16H00
Horários em PDF
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Valerá a pena?
Destruir
- Um vale único
- Uma linha de caminho de ferro considerada uma das maiores obras da Engenharia Portuguesa e uma das mais belas do Mundo
- Oliveiras centenárias que produzem o melhor azeite do Mundo
- Videiras e um microclima que produz o melhor vinho do Mundo
- Termas sulfurosas milenares
- A ligação de caminho de ferro ao interior de Trás os Montes
- Aumentar a desertificação e abandonar as populações
- Arriscar que o DOURO PERCA A CLASSIFICAÇÃO DE PATRIMÓNIO MUNDIAL
Por
- UM MONSTRO DE UMA BARRAGEM QUE SÓ VAI CONTRIBUIR COM A PRODUÇÃO DE 0.3% DA ENERGIA ??????
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
O que diz a comunicação social - Ago2012
- 01.08.2012 - SIC Notícias - Foz Tua: Secretaria de Estado da Cultura considera "inútil" construção de mais um museu na região
- 01.08.2012 - RTP Notícias - UNESCO diz ser importante ouvir diferentes opiniões antes de chegar a conclusões sobre barragem de Foz Tua
- 01.08.2012 - RTP Notícias - Ambientalistas apelam à UNESCO para travar construção da barragem
- 01.08.2012 - TSF - Sociedade civil contra construção de barragem de Foz Tua, frisa ambientalista
- 01.08.2012 - RR - Técnicos da UNESCO avaliam barragem do Foz Tua no Douro Vinhateiro
- 01.08.2012 - RR - Mexia levou técnicos da UNESCO à barragem do Foz Tua
- 01.08.2012 - RR - Quercus acredita que Unesco vai mandar parar barragem de Foz Tua
- 01.08.2012 - RR - Autarcas do Tua recusam parar obras da barragem
- 01.08.2012 - JN - Missão da UNESCO recebida por manifestação na Régua
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Autarcas do Tua recusam parar obras da barragem
Defendem que a esta altura do campeonato a beleza natural do vale já não vai existir e que já só há a ganhar com o desenvolvimento que a obra traz à região.
Os presidentes de câmara da região do Alto Douro Vinhateiro dizem ser inaceitável parar nesta altura as obras da Barragem de Foz Tua. Depois dos ambientalistas, foi a vez de os autarcas dizerem o que pensam à delegação da UNESCO que está de visita à região.
As obras não podem parar, é a posição transmitida esta quarta-feira às técnicas da Unesco pelo presidente da Associação de Desenvolvimento do Vale do Tua e da Comunidade Intermunicipal do Douro.
“Aquilo que tínhamos a perder já perdemos, que é de facto a questão da beleza selvagem, e aquilo que agora teríamos a ganhar, se parasse, não ganhávamos nada”, defende Artur Cascarejo.
“A beleza natural do vale enquanto vale selvagem já não vai existir. Vai existir é um projecto de desenvolvimento regional em parceria com as autoridades locais e com o Governo português, que têm um verdadeiro projecto de desenvolvimento integrado para todo o território”, argumenta.
“As populações do Vale do Tua não podem perder esta oportunidade porque ela representa o fim do esquecimento a que durante anos este território foi votado pelos diferentes Governos. Esta é uma oportunidade única que nós agarramos com todas as mãos e que portanto não vamos perder”, insiste ainda o autarca.
É possível compatibilizar a central hidroeléctrica com a paisagem Património da Humanidade, dizem os autarcas, que não aceitam perder um projecto que segundo eles trará desenvolvimento à região e ao país.
Sem grandes conclusões para divulgar, a delegação da UNESCO para já sublinha a importância de recolha de opiniões diversas sobre um projecto polémico com algum impacto em área protegida.
Fonte do texto: Renascença
Os presidentes de câmara da região do Alto Douro Vinhateiro dizem ser inaceitável parar nesta altura as obras da Barragem de Foz Tua. Depois dos ambientalistas, foi a vez de os autarcas dizerem o que pensam à delegação da UNESCO que está de visita à região.
As obras não podem parar, é a posição transmitida esta quarta-feira às técnicas da Unesco pelo presidente da Associação de Desenvolvimento do Vale do Tua e da Comunidade Intermunicipal do Douro.
“Aquilo que tínhamos a perder já perdemos, que é de facto a questão da beleza selvagem, e aquilo que agora teríamos a ganhar, se parasse, não ganhávamos nada”, defende Artur Cascarejo.
“A beleza natural do vale enquanto vale selvagem já não vai existir. Vai existir é um projecto de desenvolvimento regional em parceria com as autoridades locais e com o Governo português, que têm um verdadeiro projecto de desenvolvimento integrado para todo o território”, argumenta.
“As populações do Vale do Tua não podem perder esta oportunidade porque ela representa o fim do esquecimento a que durante anos este território foi votado pelos diferentes Governos. Esta é uma oportunidade única que nós agarramos com todas as mãos e que portanto não vamos perder”, insiste ainda o autarca.
É possível compatibilizar a central hidroeléctrica com a paisagem Património da Humanidade, dizem os autarcas, que não aceitam perder um projecto que segundo eles trará desenvolvimento à região e ao país.
Sem grandes conclusões para divulgar, a delegação da UNESCO para já sublinha a importância de recolha de opiniões diversas sobre um projecto polémico com algum impacto em área protegida.
Fonte do texto: Renascença
Tua: UNESCO recebida por manifestação de ambientalistas
De acordo com a Lusa, três especialistas do Comité do Património Mundial da UNESCO deslocaram-se ao Douro, esta semana, para avaliar, no local, os impactos provocados pelos trabalhos de construção da Barragem de Foz Tua, entre os concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães.
A missão da UNESCO reúne-se hoje, na Régua, com organizações ligadas ao ambiente, que desde o início estão contra a construção do empreendimento hidroelétrico, como o Partido Ecologista «Os Verdes», a Quercus ou o Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), e com os autarcas da região.
À chegada ao Museu do Douro, os técnicos foram recebidos por cerca de 20 manifestantes e uma das especialistas parou para falar com os ambientalistas e para tirar fotografias dos cartazes colocados nas paredes do edifício.
Nestes cartazes podia ler-se «STOP novas barragens», «Barragem de Foz Tua = cancro no Alto Douro Vinhateiro» ou «Barragens afundam património».
A visita ao Douro vinhateiro foi agendada após a última reunião do Comité do Património Mundial da UNESCO, que decorreu em São Petersburgo, Rússia, e durante a qual foi aprovado um «abrandamento significativo» das obras da barragem, em alternativa à suspensão das mesmas.
Este ritmo de trabalhos vai manter-se até à apresentação do relatório da missão da UNESCO, que deverá estar pronto até ao final do ano.
Durante esta semana está a ser apresentado à UNESCO o projeto do arquiteto Souto Moura, que tem em vista a compatibilização da central hidroelétrica, inserida na área classificada, com a paisagem.
O projeto pretende enterrar toda a central. Será ainda feito um pequeno reajuste do ângulo da própria barragem que pretende diminuir o impacto visual da mesma.
Durante a realização desta nova missão, Portugal espera poder convencer a UNESCO, em definitivo, sobre a compatibilidade da construção da barragem no Tua, nos seus novos moldes, com a classificação do Douro como Património Mundial.
O Douro foi distinguido como Património Mundial da Humanidade em 2001.
A barragem, cujas obras arrancaram há 15 meses, vai ocupar 2,9 hectares do Alto Douro Vinhateiro, o que representa 0,001 por cento do total da área classificada.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/unesco-tua-barragem-protesto-tvi24-regua/1365282-4071.html
Por: tvi24 | 1- 8- 2012 10: 4
terça-feira, 24 de julho de 2012
O Douro e a UNESCO
Ser representante de Portugal junto da UNESCO, em acumulação com as funções que desempenho em França, trouxe-me a responsabilidade acrescida de ter de cuidar, na linha da frente, de um conjunto de questões que ligam Portugal a diversas áreas de competência da organização. Devo dizer que, nestes meses, embora tenha tido de me "desmultiplicar" para poder atender a todo esse conjunto de tarefas, aprendi muito sobre mais esta dimensão multilateral da nossa política externa. E, devo dizer, estou a gostar da experiência.
Como é sabido, esta semana, em São Petersburgo, o Comité do Património da UNESCO debaterá uma resolução, preparada pelas instâncias próprias da organização, que apela à suspensão imediata das obras de construção de uma barragem perto da foz do rio Tua, por considerar que essa obra coloca em risco o equilíbrio global do Alto Douro Vinhateiro, como conjunto considerado património mundial.
Alguns países, organizações não-governamentais e diversas outras vozes, nomeadamente na imprensa, estão de acordo com os termos dessa resolução. O Estado português considera que, sendo embora essencial garantir a preservação do estatuto internacional atribuído ao Alto Douro Vinhateiro, tal não é incompatível com a edificação de uma barragem no rio Tua. E que, por essa razão, não se justifica, sem uma análise atenta a um conjunto de medidas que entretanto foram tomadas e outras que estão em análise, que tais obras sejam suspensas de imediato.
Não deixa de ser uma curiosa coincidência que o debate desta questão esteja a ser titulado, junto da UNESCO e em nome de Portugal, por alguém que nasceu a escassas dezenas de quilómetros do Douro e que hoje preside ao Conselho geral da Universidade da região. E que, porventura, gosta muito mais do Douro do que muitos dentre quantos, com outras legitimidades, se têm desdobrado em declarações inflamadas sobre o tema.
Publicado por Francisco Seixas da Costa no Blogue: duas ou três coisas (notas pouco diárias do embaixador português em França).
Aconselho a leitura do texto e os comentários, alguns deles de pessoas conhecidas e empenhadas na defesa doa linha e do vele do Tua.
Como é sabido, esta semana, em São Petersburgo, o Comité do Património da UNESCO debaterá uma resolução, preparada pelas instâncias próprias da organização, que apela à suspensão imediata das obras de construção de uma barragem perto da foz do rio Tua, por considerar que essa obra coloca em risco o equilíbrio global do Alto Douro Vinhateiro, como conjunto considerado património mundial.
Alguns países, organizações não-governamentais e diversas outras vozes, nomeadamente na imprensa, estão de acordo com os termos dessa resolução. O Estado português considera que, sendo embora essencial garantir a preservação do estatuto internacional atribuído ao Alto Douro Vinhateiro, tal não é incompatível com a edificação de uma barragem no rio Tua. E que, por essa razão, não se justifica, sem uma análise atenta a um conjunto de medidas que entretanto foram tomadas e outras que estão em análise, que tais obras sejam suspensas de imediato.
Não deixa de ser uma curiosa coincidência que o debate desta questão esteja a ser titulado, junto da UNESCO e em nome de Portugal, por alguém que nasceu a escassas dezenas de quilómetros do Douro e que hoje preside ao Conselho geral da Universidade da região. E que, porventura, gosta muito mais do Douro do que muitos dentre quantos, com outras legitimidades, se têm desdobrado em declarações inflamadas sobre o tema.
Publicado por Francisco Seixas da Costa no Blogue: duas ou três coisas (notas pouco diárias do embaixador português em França).
Aconselho a leitura do texto e os comentários, alguns deles de pessoas conhecidas e empenhadas na defesa doa linha e do vele do Tua.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
A UNESCO e o TUA
Bem pode o laureado Souto Moura, arquitecto muito apreciado e distinguido nos Foruns internacionais, puxar pela cabeça, esmerar-se e caprichar no seu projecto de tentar ocultar a gigantesca parede de betão que a poderosa EDP, contra ventos e marés sob os protestos de esclarecidos resistentes dos Movimentos Cívicos e insuspeitos órgãos de informação como é exemplo este jornal, decidiu construir na foz do rio Tua em arriscada e porventura negligente colisão com o estatuto do Douro Património Mundial.
Ainda que a sua obra possa ser aplaudida, cujo preço os portugueses por enquanto desconhecem mas que por certo não contemplará nenhum desconto ao dono da encomenda, ela será sempre um bonito penso de proteção em cima duma cicatriz testemunha de má e insensata intervenção do seu executor!
Chegados ao epílogo deste tempestuoso romance configurado na construção apressada duma barragem hidro-eléctrica no ponto onde o sofrido rio Tua se entrega extenuado no portentoso Douro, já não vale a pena argumentar com a destruição dum vale único pela sua singular beleza, nem da sua linha ferroviária orgulho da Engenharia portuguesa e que com alguma imaginação poderia ser a alavanca para o tão necessário quanto vital desenvolvimento sustentado da região empobrecida que parece não causar preocupação aos sucessivos governos da República. Como também não vale a pena trazer de novo à baila os poderosos argumentos fruto de cuidados estudos universitários que demonstram ser dispensável a intervenção no rio Tua como fonte de aumento de produção energética.
O que está agora em apreço é a anunciada visita da Unesco, agência das Nações Unidas para os assuntos da ciência e cultura com grande predomínio dos desafios ambientais e que deu finalmente um sinal de alerta recomendando o “Ralentissement” das obras que a EDP, frenética e arrogante, desencadeou num abrir e fechar de olhos! Da Unesco, todos esperamos uma decisão transparente, alheia a pressões e que defenda os valores um Património que sendo único, é da Humanidade e por isso de todos nós.
É que gato escondido com rabo de fora, não é do agrado de ninguém, nem é para os tempos que correm. O turismo internacional que ora invadiu o Douro, “a realidade mais séria que temos entre nós,”(1) e que tanto ajuda as nossas pobres finanças, não aceita nem perdoará beliscaduras na imaculada simbiose da natureza e do homem. Ainda que tenha a assinatura do melancólico e criativo Souto Moura!
Mirandela, 17-7-2012
José Manuel Pavão
(1) Miguel Torga
Ainda que a sua obra possa ser aplaudida, cujo preço os portugueses por enquanto desconhecem mas que por certo não contemplará nenhum desconto ao dono da encomenda, ela será sempre um bonito penso de proteção em cima duma cicatriz testemunha de má e insensata intervenção do seu executor!
Chegados ao epílogo deste tempestuoso romance configurado na construção apressada duma barragem hidro-eléctrica no ponto onde o sofrido rio Tua se entrega extenuado no portentoso Douro, já não vale a pena argumentar com a destruição dum vale único pela sua singular beleza, nem da sua linha ferroviária orgulho da Engenharia portuguesa e que com alguma imaginação poderia ser a alavanca para o tão necessário quanto vital desenvolvimento sustentado da região empobrecida que parece não causar preocupação aos sucessivos governos da República. Como também não vale a pena trazer de novo à baila os poderosos argumentos fruto de cuidados estudos universitários que demonstram ser dispensável a intervenção no rio Tua como fonte de aumento de produção energética.
O que está agora em apreço é a anunciada visita da Unesco, agência das Nações Unidas para os assuntos da ciência e cultura com grande predomínio dos desafios ambientais e que deu finalmente um sinal de alerta recomendando o “Ralentissement” das obras que a EDP, frenética e arrogante, desencadeou num abrir e fechar de olhos! Da Unesco, todos esperamos uma decisão transparente, alheia a pressões e que defenda os valores um Património que sendo único, é da Humanidade e por isso de todos nós.
É que gato escondido com rabo de fora, não é do agrado de ninguém, nem é para os tempos que correm. O turismo internacional que ora invadiu o Douro, “a realidade mais séria que temos entre nós,”(1) e que tanto ajuda as nossas pobres finanças, não aceita nem perdoará beliscaduras na imaculada simbiose da natureza e do homem. Ainda que tenha a assinatura do melancólico e criativo Souto Moura!
Mirandela, 17-7-2012
José Manuel Pavão
(1) Miguel Torga
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Stop the Tua River Dam - Parar a barragem do Tua
Why this is important
In May 2012, the World Heritage Committee of UNESCO, asked the Portuguese government to stop
the construction of the hidroelectric dam at the mouth of the Portuguese
River Tua. Its construction threatens the classified area of the Alto Douro Wine
Region.
Let's say to Portuguese Parliament that we are against the construction of this dam, which in addition to adversely affecting the our world cultural and natural heritage, will cause the cost per kWh of electrical energy production to be more than twice the current average cost of production, five times greater than just reinforcement of existing dams and twelve times greater than the implementation of measures for energy efficiency. Several new dams such as this one could imply a 10% increase in electricity bills of Portuguese families! The only ones benefiting from this are EDP (the biggest Portuguese energy corporation) and its managers.
The World Heritage Status of the Alto Douro Wine Region will be examined by the World Heritage Committee at its 36th session in St Petersburg 24 June-6 July 2012 ... but the Portuguese government is still defending the impossible - that the dam can be made compatible with the World heritage landscape.
We have no time to lose, sign the petition to stop the dam and save the river Tua, its natural environment and our common heritage (yes its yours too - its world heritage after all! ) and spread the word outside Portugal as international attention can make a huge difference!
Let's say to Portuguese Parliament that we are against the construction of this dam, which in addition to adversely affecting the our world cultural and natural heritage, will cause the cost per kWh of electrical energy production to be more than twice the current average cost of production, five times greater than just reinforcement of existing dams and twelve times greater than the implementation of measures for energy efficiency. Several new dams such as this one could imply a 10% increase in electricity bills of Portuguese families! The only ones benefiting from this are EDP (the biggest Portuguese energy corporation) and its managers.
The World Heritage Status of the Alto Douro Wine Region will be examined by the World Heritage Committee at its 36th session in St Petersburg 24 June-6 July 2012 ... but the Portuguese government is still defending the impossible - that the dam can be made compatible with the World heritage landscape.
We have no time to lose, sign the petition to stop the dam and save the river Tua, its natural environment and our common heritage (yes its yours too - its world heritage after all! ) and spread the word outside Portugal as international attention can make a huge difference!
Comunicado MCLT
O MCLT mostra-se chocado e
indignado pela impunidade com que o Conselho de Administração da CP tem lidado
com a Linha do Tua, os seus utentes e funcionários. No passado dia 1 de Julho,
quando nada o fazia prever, e sem qualquer tipo de aviso nas estações da Linha
do Tua – meramente no seu sítio na Internet – a CP concluiu de forma admirável
que o melhor meio de transporte para o vale do Tua é o rodoviário (algo
curiosamente desmentido no Estudo de Impacte Ambiental da barragem do Tua), o
qual etiqueta mesmo de mais ecológico que o próprio comboio. Como tal, faz
tábua rasa de um protocolo que assinou juntamente com 5 autarquias, a REFER e a
EDP, e unilateralmente e sem consultar nenhuma das partes decidiu acabar com o
transporte alternativo entre o Cachão e o Tua.
Esta fantástica conclusão surge
depois de actos levados a cabo por esta empresa e pela REFER, que se dão ao
luxo de ludibriar as sucessivas tutelas com dados falsos acerca das actividades
ferroviárias que desempenham, desde a década de 1980: redução e desadequação de
horários, desinvestimento na manutenção dos elementos da via, emparedamento de
estações, encerramento do troço Mirandela – Bragança (o de maior procura na
Linha do Tua) na Noite do Roubo, etc. O próprio administrador nomeado pela CP
para o Metro de Mirandela dá-se ao luxo de não apreciar propostas para a
redução de custos de exploração, o que atesta o total desprezo desta empresa
pública pela Linha do Tua.
Lembramos que o transporte
alternativo era efectuado por táxi, com uma reduzidíssima oferta de lugares e
horários simplesmente absurdos, ao contrário do que se passou por exemplo em
linhas como as do Corgo e do Tâmega, que dispunham de melhores horários e de
transporte em
autocarros. Ademais, foi apenas por iniciativa do Metro de
Mirandela que se conseguiu reduzir de forma significativa os custos com este
transporte, ao abrir um concurso local a vários taxistas. Por iniciativa – ou
puro laxismo – do Conselho de Administração da CP, a sangria de dinheiro
público poderia ter continuado incólume.
Esta decisão unilateral contra um
compromisso assumido perante e em conjunto com várias entidades públicas vem
assim atirar com dezenas de habitantes do vale do Tua para um dia a dia sem
qualquer transporte público, onerando em alguns casos de forma insustentável a
sua qualidade de vida e a sua própria sobrevivência – caso de vários idosos que
dependiam do comboio para as suas consultas médicas e compra de medicamentos,
esmagados por pensões de miséria. Para além disso, vem colocar em xeque a
existência do Metro de Mirandela, não apenas no troço Mirandela – Cachão, mas
até no troço Mirandela – Carvalhais, onde os transportes rodoviários da Câmara
Municipal de Mirandela não terão capacidade para transportar todos os alunos
inscritos nas escolas situadas junto à estação de Carvalhais destas para a
cidade. Nos principais horários dos dias de semana, o Metro de Mirandela
circula LOTADO no pequeno troço de 4
km reaberto depois do encerramento decretado por um
Governo de Cavaco Silva.
O MCLT urge assim à tutela que
imponha ordem e respeito a este Conselho de Administração néscio, mesquinho e
inconsequente. Fazemos sobretudo o apelo a uma concertação com a sociedade
civil local, que conhece muito melhor as necessidades e acessibilidades da
região que um Conselho de Administração sedeado a 400 km de distância. É
urgente passar a gestão da exploração da Linha do Tua a uma entidade
local e isenta, que entenda que as receitas de um caminho-de-ferro
como a Linha do Tua vão muito além das que provêm apenas da bilheteira: provêm
do turismo, do merchandising, da publicidade, de viagens charter, do aluguer de
espaços nas estações, e do transporte de despachos. Estas componentes poderão
assegurar um encaixe correspondente a pelo menos 50% daquele obtido nas
bilheteiras, e que poderá, aliado a medidas de incentivo da utilização do
comboio, significar a sustentabilidade financeira da exploradora da Linha do
Tua, sem qualquer tipo de subsídio ou compensação do Estado.
Pelo MCLT
Mirandela, 2 de Julho de 2012
O que diz a comunicação social - Jul2012
- 31.07.2012 - ptjornal - UNESCO chama ‘Os Verdes’ para discussão sobre barragem do Tua
- 30.07.2012 - TVI24 - Património em risco? UNESCO avalia barragem
- 30.07.2012 - Jornal Nordeste - “Barragem de Foz Tua não é necessária”
- 17.07.2012 - Terra Quente - População volta a ter taxis até ao Tua até setembro
- 09.07.2012 - Diário Digital - Linha do Tua: Transportes alternativos retomados quarta-feira
- 09.07.2012 - Expresso - Linha do Tua: Transportes alternativos retomados quarta-feira
- 06.07.2012 - Diário Digital - Linha do Tua: EDP desmente obrigação legal de assegurar transportes
- 05.07.2012 - RR - Bloco de Esquerda e Verdes insistem em parar barragem do Tua
- 04.07.2012 - Expresso - Linha do Tua: Movimento cívico indignado com suspensão de transportes alternativos sem aviso
- 04.07.2012 - Jornal Nordeste - Tua fica sem táxis
- 03.07.2012 - TSF - Foz Tua: Autarcas ameaçam opor-se a barragem se plano de mobilidade não for cumprido
- 02.07.2012 - RTP - Mirandela espera que Estado cumpra compromissos
- 02.07.2012 - RTP - Habitantes da zona do Tua queixam-se de falta de alternativas de transporte
- 02.07.2012 - RTP - Habitantes da região da linha ferroviária do Tua sem transportes
- 02.07.2012 - Sol - Transportes alternativos no Tua acabaram
- 02.07.2012 - Jornal de Notícias - Suspensão de transportes na Linha do Tua viola plano de mobilidade
Projeto de Resolução de “Os Verdes” para parar Barragem de Foz Tua
Amanhã, quarta-feira, dia 4 de Julho, às 11.00h, a Comissão
Parlamentar de Economia e Obras Públicas irá pronunciar-se sobre o
Projeto de Resolução de “Os Verdes” que visa parar as obras da Barragem
de Foz Tua.
A convicção de que a construção da Barragem de Foz Tua traz inúmeros prejuízos às populações locais, nomeadamente à sua mobilidade, à região e ao país, podendo vir a por em causa a classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade, e de que esta Barragem só beneficia os interesses da EDP, leva “OsVerdes” a persistirem na necessidade de por fim às obras.
No momento em que a violação da Declaração de Impacte Ambiental (DIA), que esteve na base da autorização da construção da Barragem obtida pela EDP, se torna óbvia, designadamente no que diz respeito à mobilidade das populações, com o fim, no domingo passado, do serviço de táxis que garantia (ainda que mal) a pouca mobilidade às populações das aldeias do Vale do Tua, e no momento em que continua em aberto a ameaça sobre a classificação como Património da Humanidade do Alto Douro Vinhateiro, este Projeto de “O Verdes” é uma nova oportunidade para as forças políticas que pretendam defender as populações e a região, deem um sinal claro ao governo votando favoravelmente este Projeto.
Fonte: Partido Ecologista "Os Verdes"
A convicção de que a construção da Barragem de Foz Tua traz inúmeros prejuízos às populações locais, nomeadamente à sua mobilidade, à região e ao país, podendo vir a por em causa a classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade, e de que esta Barragem só beneficia os interesses da EDP, leva “OsVerdes” a persistirem na necessidade de por fim às obras.
No momento em que a violação da Declaração de Impacte Ambiental (DIA), que esteve na base da autorização da construção da Barragem obtida pela EDP, se torna óbvia, designadamente no que diz respeito à mobilidade das populações, com o fim, no domingo passado, do serviço de táxis que garantia (ainda que mal) a pouca mobilidade às populações das aldeias do Vale do Tua, e no momento em que continua em aberto a ameaça sobre a classificação como Património da Humanidade do Alto Douro Vinhateiro, este Projeto de “O Verdes” é uma nova oportunidade para as forças políticas que pretendam defender as populações e a região, deem um sinal claro ao governo votando favoravelmente este Projeto.
Fonte: Partido Ecologista "Os Verdes"
segunda-feira, 2 de julho de 2012
O que diz a comunicação social - Jun2012
- 27.06.2012 - RTP - Nova missão da UNESCO visita o Douro em finais de julho
- 27.06.2012 - Público - UNESCO pede a Portugal para abrandar “significativamente” construção da barragem de Foz Tua
- 26.06.2012 - Gaia - Carta ao Primeiro- Ministro
- 05.06.2012 - RR - Bloco de Esquerda e Verdes insistem em parar barragem do Tua
domingo, 1 de julho de 2012
sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Latadas, 48º Km
Aspeto do antigo apeadeiro de Latadas ao 48º km. A primeira fotografia foi tirada em Novembro de 2008. Não existe qualquer edifício que do que foi o apeadeiro. Existe no local um antigo moinho de água e o rio apresenta uma paisagem bucólica. É um local com uma beleza extraordinária.
A segunda fotografia mostra o aspeto do apeadeiro pelos anos 70. A fotografia é de autor desconhecido e foi retirada do sítio aventar.eu
A segunda fotografia mostra o aspeto do apeadeiro pelos anos 70. A fotografia é de autor desconhecido e foi retirada do sítio aventar.eu
terça-feira, 12 de junho de 2012
Vale do Tua visto do ar (1/5)
Nos próximos dias irei publicar um conjunto de fotografias de Alberto Aroso, realizadas numa viagem de helicóptero, em 2005, percorrendo o vale do Tua a Mirandela. O autor autorizou a publicação das fotografias no Blogue, o que me deixou bastante satisfeito. Esta é uma visão do vale pouco fotografada, quer por mim quer pelos restantes entusiasta da Linha, do Rio e do Vale que o têm percorrido nos últimos tempos.
Pelo aspeto da paisagem e pelo caudal do rio, as imagens devem ter sido obtidas em pleno Verão.
Na primeira fotografia vê-se S. Mamede de Riba Tua no alto da encosta. O troço da linha que se avista é anterior à apeadeiro de Tralhariz, conseguindo distinguir-se a entrada do túnel da Alvela ou de Tralhariz. O apeadeiro está escondido numa curva.
Na segunda fotografia nota-se a entrada zona mais difícil de abertura da linha, local onde existem dois túneis e um viaduto(Quilómetro 5º). Não chega a ver-se o 1.º túnel, das Fragas Más I.
A terceira fotografia foi tirada ao ao quilómetro 7, apanhando a zona do Apeadeiro do Castanheiro. A construção não é visível porque está completamente encaixada na encosta mas. No rio há uma pequena praia de areia branca muito procurada por banhistas e pescadores. Também existiram algumas azenhas neste local,
A quarta fotografia penso que é a pequena distância da anterior. Na zona inferior vê-se a pequena praia de que falei.
Pelo aspeto da paisagem e pelo caudal do rio, as imagens devem ter sido obtidas em pleno Verão.
Na primeira fotografia vê-se S. Mamede de Riba Tua no alto da encosta. O troço da linha que se avista é anterior à apeadeiro de Tralhariz, conseguindo distinguir-se a entrada do túnel da Alvela ou de Tralhariz. O apeadeiro está escondido numa curva.
Na segunda fotografia nota-se a entrada zona mais difícil de abertura da linha, local onde existem dois túneis e um viaduto(Quilómetro 5º). Não chega a ver-se o 1.º túnel, das Fragas Más I.
A terceira fotografia foi tirada ao ao quilómetro 7, apanhando a zona do Apeadeiro do Castanheiro. A construção não é visível porque está completamente encaixada na encosta mas. No rio há uma pequena praia de areia branca muito procurada por banhistas e pescadores. Também existiram algumas azenhas neste local,
A quarta fotografia penso que é a pequena distância da anterior. Na zona inferior vê-se a pequena praia de que falei.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
O que diz a comunicação social - Mai2012
- 15.05.2012 - RTP - UNESCO exige paragem da obra na Barragem do Tua até que seja analisado impacto na paisagem
- 15.05.2012 - RTP - Autarca de Alijó diz que região não pode perder milhões de euros de investimento da barragem
- 15.05.2012 - DN - Impacto potencial da barragem do Tua devia ser estudado
- 15.05.2012 - DN - Os Verdes pretendem confrontar ministra do Ambiente na Assembleia da República
- 15.05.2012 - TVI24 - Douro: património mundial não está em causa
- 15.05.2012 - Correio da Manhã - Presidente da Câmara de Mirandela, António Branco Autarca considera difícil parar a barragem de Foz Tua
- 15.05.2012 - RTP - Governo disponível para responder às dúvidas da UNESCO sobre Barragem do Tua
- 15.05.2012 - RTP - Turismo do Douro pede que tudo seja feito para manter classificação como património mundial
- 15.05.2012 - RTP - Quercus acredita que Barragem do Tua poderá ter o mesmo destino que a de Foz Côa
- 15.05.2012 - RTP - UNESCO queixa-se de falta de informação do Estado português, explica Presidente do ICOMOS Portugal
- 15.05.2012 - RTP - UNESCO vai mandar parar obras de construção da Barragem do Tua
- 15.05.2012 - Boas Notícias - UNESCO manda parar barragem do Tua
- 15.05.2012 - Rostos.pt - Os Verdes” regozijam-se com proposta da UNESCOpara parar obras da Barragem de Foz Tua
- 15.05.2012 - Público - UNESCO quer mandar parar obras da barragem do Tua
terça-feira, 15 de maio de 2012
UNESCO quer mandar parar obras da barragem do Tua
Comité da UNESCO critica Portugal por não ter prestado informações sobre construção de barragens na altura do processo de candidatura do Douro Vinhateiro a património mundial.
O "Público" escreve que parar imediatamente as obras de construção da barragem da Foz do Tua, solicitar uma missão conjunta de análise à situação da área de paisagem classificada do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial e remeter um relatório atualizado até ao final de janeiro próximo. Estas são as principais exigências que o Comité do Património Mundial da UNESCO se prepara para adotar na sua reunião de junho, relativamente ao caso da construção da barragem da EDP na foz deste afluente do rio Douro.
Além daquelas exigências, é também colocado em causa o comportamento das autoridades portuguesas ao longo de todo o processo, classificando a postura dos responsáveis portugueses como de certa deslealdade, por não terem prestado qualquer informação sobre os projetos de construção da barragem e autorizaram a sua construção numa altura em que a missão de análise que visitava o local não tinha sequer ainda iniciado o seu relatório.
Quanto à parte decisória, a UNESCO quer "instar o Estado português a parar imediatamente todos os trabalhos de construção da barragem da Foz do Tua e toda a infraestrutura associada".
Fonte do texto: JN
terça-feira, 8 de maio de 2012
2012-05-07 Reporter TVI - Facturas de Betão
Portugal vai fazer 9 barragens novas, que vão gastar mais electricidade do que produzir. Quem vai pagar são os consumidores, nas facturas. Saiba porque a electricidade é tão cara, no Repórter TVI. «Facturas de Betão» é uma Grande Reportagem do jornalista Carlos Enes, com imagem de Carlos Carvalho e montagem de Miguel Freitas.
Este vídeo encontra-se alojado no Youtube, mas é possível vê-lo com bastante qualidade (não sei até quando)no próprio sítio web de TVI24 AQUI
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Grande Reportagem-Factura das Barragens - Carlos Enes
Portugal vai fazer 9 barragens novas, que vão gastar mais electricidade do que produzir.
Quem vai pagar são os consumidores, nas facturas. Saiba porque a electricidade é tão cara, no Repórter TVI. «Facturas de Betão» é uma Grande Reportagem do jornalista Carlos Enes, com imagem de Carlos Carvalho e montagem de Miguel Freitas.
TVI24
terça-feira, 24 de abril de 2012
Manifesto pelo Tua
Está iminente a destruição do Vale do Tua, um dos últimos rios da Europa em estado natural e um dos mais belos de Portugal. Os signatários defendem a paragem imediata das obras em Foz Tua, antes que sejam cometidos danos irreparáveis sobre um património de inestimável valor social, ecológico e económico, parte da nossa herança cultural e identidade nacional.
Sete razões objectivas para parar a construção da barragem de Foz Tua:
Sete razões objectivas para parar a construção da barragem de Foz Tua:
- 1. Não cumpre os objectivos.
- 2. Não é necessária.
- 3. É cara.
- 4. Há alternativas melhores.
- 5. É um atentado cultural.
- 6. É um atentado ambiental.
- 7. É um atentado social.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Barragem de Foz Tua: EN 212 cortada até abertura de troço alternativo na terça-feira
Vila Real, 23 abr (Lusa) - A Estrada Nacional 212, entre Alijó e Foz Tua, vai estar cortada ao trânsito até terça-feira devido a uma derrocada de pedras que ocorreu ao início da tarde, na sequência dos rebentamentos programados da construção da barragem.
Segundo disse à agência Lusa fonte da EDP, na terça-feira é aberto um troço alternativo que já estava a ser preparado para substituir esta parte da estrada, que se localiza a partir da descida de São Mamede de Ribatua para a foz do rio Tua.
Por volta das 12:00 de hoje, durante um dos rebentamentos programados e que ocorrem no âmbito da empreitada de construção da barragem, verificou-se uma projeção de pedras para a EN-212, o que obrigou a um desvio do trânsito para Alijó-Carlão ou Alijó-Castedo.
Fonte da Fotografia: Vale do Tua
Fonte do texto: Visão
Segundo disse à agência Lusa fonte da EDP, na terça-feira é aberto um troço alternativo que já estava a ser preparado para substituir esta parte da estrada, que se localiza a partir da descida de São Mamede de Ribatua para a foz do rio Tua.
Por volta das 12:00 de hoje, durante um dos rebentamentos programados e que ocorrem no âmbito da empreitada de construção da barragem, verificou-se uma projeção de pedras para a EN-212, o que obrigou a um desvio do trânsito para Alijó-Carlão ou Alijó-Castedo.
Fonte da Fotografia: Vale do Tua
Fonte do texto: Visão
quinta-feira, 19 de abril de 2012
O que diz a comunicação social - Abr2012
- 18.04.2012 - Sol - Classificação de Património Mundial no Douro vai ser mantida
- 18.04.2012 - Público - Mais de 40 personalidades assinam manifesto contra barragem de Foz Tua
- 18.04.2012 - TVI 24 - Governo garante defesa de Douro património mundial
- 18.04.2012 - RTP- Governo "chumba" linha de alta tensão Tua/Armamar
- 11.04.2012 - GAIA - Personalidade do ano, crime ambiental da década -Defensores do Rio Tua estragam festa a Souto Moura
terça-feira, 17 de abril de 2012
Figuras públicas assinam Manifesto pelo Tua
Um conjunto de figuras públicas, das mais diversas áreas - professores universitários, profissionais da cultura, dirigentes associativos, políticos, jornalistas, empresários e dirigentes políticos - já assinaram o Manifesto pelo Tua, mais uma iniciativa de um conjunto de organizações não governamentais em defesa do Vale do Tua.
Aproveitando o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se celebra esta quarta-feira, Geota, Quercus, LPN, SPEA e GAIA redigiram um documento que, sucintamente, apresenta sete razões pelas quais a construção da Barragem de Foz Tua deve ser parada. De acordo com o Manifesto do Tua, divulgado esta terça-feira à comunicação social, a Barragem de Foz Tua "não cumpre os objetivos, não é necessária, é cara, há alternativas melhores, é um atentado cultural ambiental, cultural e social".
Entre os signatários, que "defendem a paragem imediata das obras antes que sejam cometidos danos irreparáveis sobre um património de inestimável valor social, ecológico e económico", estão Viriato Soromenho Marques, Rui Reininho, Ana Benavente, António Carmona Rodrigues, Duarte Pio, Gonçalo Ribeiro Telles, Francisco Louçã e Macário Correia.
Alguns dos subscritores vão marcar presença no encontro sobre património, organizado pelo IGESPAR, na quarta-feira, no Museu Nacional de Etnologia, que contará com a presença do secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, para questionarem o responsável governamental sobre esta questão.
A Barragem de Foz Tua, incluída no Plano Nacional de Barragens e concessionada à EDP, tem sido alvo de contestação de organizações não governamentais pelas consequências "irreparáveis" que trará ao Vale do Tua. A submersão de um troço da Linha do Tua e a sua localização na Paisagem Cultural do Alto Douro Vinhateiro, classificada como Património da Humanidade pela UNESCO, são dois dos aspetos negativos apontados, aos quais se junta a destruição do ecossistema do vale.
por Marina Marques
Fonte: DN
Aproveitando o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se celebra esta quarta-feira, Geota, Quercus, LPN, SPEA e GAIA redigiram um documento que, sucintamente, apresenta sete razões pelas quais a construção da Barragem de Foz Tua deve ser parada. De acordo com o Manifesto do Tua, divulgado esta terça-feira à comunicação social, a Barragem de Foz Tua "não cumpre os objetivos, não é necessária, é cara, há alternativas melhores, é um atentado cultural ambiental, cultural e social".
Entre os signatários, que "defendem a paragem imediata das obras antes que sejam cometidos danos irreparáveis sobre um património de inestimável valor social, ecológico e económico", estão Viriato Soromenho Marques, Rui Reininho, Ana Benavente, António Carmona Rodrigues, Duarte Pio, Gonçalo Ribeiro Telles, Francisco Louçã e Macário Correia.
Alguns dos subscritores vão marcar presença no encontro sobre património, organizado pelo IGESPAR, na quarta-feira, no Museu Nacional de Etnologia, que contará com a presença do secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, para questionarem o responsável governamental sobre esta questão.
A Barragem de Foz Tua, incluída no Plano Nacional de Barragens e concessionada à EDP, tem sido alvo de contestação de organizações não governamentais pelas consequências "irreparáveis" que trará ao Vale do Tua. A submersão de um troço da Linha do Tua e a sua localização na Paisagem Cultural do Alto Douro Vinhateiro, classificada como Património da Humanidade pela UNESCO, são dois dos aspetos negativos apontados, aos quais se junta a destruição do ecossistema do vale.
por Marina Marques
Fonte: DN
terça-feira, 3 de abril de 2012
Caminhadas na Linha do Tua - Informações
Amieiro/Santa Luzia |
A informação mais atualizada que consegui recolher é esta:
Possível percurso |
O fim de semana passado fiz uma caminhada que me permitiu estudar uma alternativa para contornar esta situação. Uma das possibilidades é saltar os três primeiros quilómetros da linha, que tinham uma beleza especial e obras de arte que nunca mais vão poder ser apreciadas, mas onde decorrem as principais obras. A interversão já se estende para além destes 3 primeiros quilómetros. O percurso pela linha, quando for ascendente, começará entre os terceiro e o quarto quilómetro, podendo estender-se até Mirandela, com bastante cuidado em Brunheda onde também decorrem obras da construção de uma ponte rodoviária sobre o rio Tua (IC5). Infelizmente, nos primeiros quilómetros (partindo do Tua), o relevo não ajuda muito (mas também é aí que está a singularidade do local) sendo necessário percorrer mais de 6 km para chegar à linha. Em caminhadas descendentes (em direção ao Tua) também pode ser usado o mesmo percurso, tomando o caminho que indico no mapa, logo depois do apeadeiro de Tralhariz, exatamente no local onde terminou o arranque dos carris.
Zona de encontro entre o caminho indicado e a Linha do Tua |
A ligação entre Foz-Tua e Fiolhal pela estrada Nacional 214 pode ser feita de carro ligeiro ou a pé. Se for em caminhada podem ser feitos alguns atalhos, mas vão despender muita energia e tempo, preciosos para quem vai caminhar quase duas dezenas de quilómetros. A parte entre Fiolhal e a Linha pode ser feito por veículos todo-terreno. O meu conselho é que a caminhada comece logo no Fiolhal. O percurso é descendente, bonito e compensa um pouco a impossibilidade de se passar na zona das obras.
Tunel/Viaduto das Presas - Zona das obras |
Outra questão que me é colocada frequentemente é sobre o alojamento ou a possibilidade de acampar. Não há nenhuma unidade hoteleira nas proximidades de linha, à exceção de Foz-Tua (Casa do Tua), Vilarinho das Azenhas e Mirandela. As restantes alternativas exigem sempre deslocação de mais de uma dezena de quilómetros para Alijó, Carrazeda de Ansiães, Tralhariz, Pombal de Ansiães, Vilarinho da Castanheira, etc.
Horários da Agenda Cultural de Mirandela de Janeiro de 2012 |
Quando fizerem caminhadas na Linha do Tua (há uma grande hipótese de me encontrarem), não se esqueçam de enviar para este blogue - A LINHA É TUA, algumas fotografias e parágrafos para partilhar com o mundo quanto é belo este recanto vendido à EDP (ou será que foi à China?). Fico à espera.
Posto de Turismo de Mirandela (Número Verde): 800 300 278
Táxi (Castanheiro): 278 685 241
Casa do Tua: 278 681 116
Hotel Casal de Tralhariz: 278 681 042
Casa Dona Urraca: 919 700 83
Casa das Azenhas: 278 511 129
Hotel Rural Flor do Monte: 278 660 010
sexta-feira, 16 de março de 2012
O que diz a comunicação social - Mar2012
- 30.03.2012 - RTP - Plano de mobilidade e reativação da linha só avança com 75 milhões de fundos comunitários
- 26.03.2012 - RTP - Trabalhos na zona de acidente mortal em Foz Tua só serão retomados com um novo acesso
- 13.03.2012 - GAIA - Dia Internacional pelos Rios - Dezenas acampam em Foz-Tua contra a barragem da EDP
- 06.03.2012 - RTP Notícias - Ambientalistas e defensores do vale e da linha do Tua vão promover um acampamento, entre sábado e o dia 18 de março, contra a barragem que a EDP está a construir na foz do Tua.
- 06.03.2012 - Lusa - Barragem Foz Tua: Ambientalistas e defensores da Linha do Tua promovem acampamento de protesto
- 04.03.2012 - GAIA - Tua - Chumbo da linha de muito alta tensão
Ecos do Acampamento
Seria um erro. Seria um erro muito grande se permitíssemos a construção da barragem edp em Foz-Tua. Seria um erro ser conivente com tamanha construção erguida no seio do Património da Humanidade. Por este motivo estamos no acampamento e fazemos o convite a todos os que se dignam em defender o Património Natural e Cultural. Convidámos todos a não cometer o erro de ver o Vale do Tua, a Linha do Tua e o Douro Vinhateiro ser afundado.
Viemos cá, nem mais nem menos, para parar a construção da barragem. Para quem conhece a beleza deste vale, o local de construção é um cenário dantesco, revela o total divórcio entre o ser humano e a natureza. A simbiose do labor do homem com a Natureza, muito característica desta região está a ser completamente desvirtuada pela corrupção humana.
Entendemos que este é o momento Actuar. A construção da barragem do Tua apenas traz proveito para os interesse dos tecnocratas na monopolização dos recursos naturais comuns. O Rio Tua, a Linha do Tua e o Douro Vinhateiro fazem parte do Património da Humanidade em Trás-os-Montes e Alto Douro. A partir de amanhã iremos publicamente expulsar empresas facciosas como a EDP, a Mota Engil e a Somague do nosso Património. Iremos denunciá-los e acusá-los publicamente de prevaricação e atentado crime contra o Património e contra o Ambiente.
Não estamos sós. Os habitantes da região não têm escondido a sua revolta em relação à barragem e têm dado o seu apoio ao acampamento, nomeadamente com a oferta de alimentos. É importante para nós sentir o calor humano, é importante sentir que o logro das políticas energéticas são faliciosas, é importante para nós sentir que as pessoas não querem ver o Património destruído, espoliado e coberto de cimento! O Rio Tua é muito mais que cimento e betão. O Rio, a Linha, o Vale não têm igual noutro país. Todo este Património vale mais que todas as barragens juntas construídas em Portugal
Somos pouco, Somos! Temos poucos meios, Temos! Pensamos diferente, Pensamos! É isso que nos move. A nossa diferença e o nosso direito em distinguir-mo-nos de partidos políticos e empresas público-privadas que afundam o Património e poluem o nosso Planeta. Apenas temos um planeta mas consumimos energia de três planetas. Por isso, existem 156 grandes barragens em Portugal e 50 na bacia hidrográfica do Douro, mas não é o suficiente, nunca é suficiente. O Douro, o Tâmega o Sabor e agora o Tua. Onde vamos parar? Quando tivermos roubado todos os recursos às gerações futuras?
Não. A gula, corrupção e avareza da EDP pára aqui!
O Governo está contra os portugueses e está contra o Património. Mas não permitimos que nos enfiem mentiras pelas goelas abaixo. As mentiras sobre produção de energia, as mentiras sobre independência energética e as mentiras do mito das hidroeléctricas promoverem o desenvolvimento regional. Mentiras que destroem de década para década a identidade cultural e os recursos naturais e monumentais do país. Queremos a mudança. Queremos, podemos e desfazemos. Parem a construção da barragem em Foz Tua Agora!
Viemos cá, nem mais nem menos, para parar a construção da barragem. Para quem conhece a beleza deste vale, o local de construção é um cenário dantesco, revela o total divórcio entre o ser humano e a natureza. A simbiose do labor do homem com a Natureza, muito característica desta região está a ser completamente desvirtuada pela corrupção humana.
Entendemos que este é o momento Actuar. A construção da barragem do Tua apenas traz proveito para os interesse dos tecnocratas na monopolização dos recursos naturais comuns. O Rio Tua, a Linha do Tua e o Douro Vinhateiro fazem parte do Património da Humanidade em Trás-os-Montes e Alto Douro. A partir de amanhã iremos publicamente expulsar empresas facciosas como a EDP, a Mota Engil e a Somague do nosso Património. Iremos denunciá-los e acusá-los publicamente de prevaricação e atentado crime contra o Património e contra o Ambiente.
Não estamos sós. Os habitantes da região não têm escondido a sua revolta em relação à barragem e têm dado o seu apoio ao acampamento, nomeadamente com a oferta de alimentos. É importante para nós sentir o calor humano, é importante sentir que o logro das políticas energéticas são faliciosas, é importante para nós sentir que as pessoas não querem ver o Património destruído, espoliado e coberto de cimento! O Rio Tua é muito mais que cimento e betão. O Rio, a Linha, o Vale não têm igual noutro país. Todo este Património vale mais que todas as barragens juntas construídas em Portugal
Somos pouco, Somos! Temos poucos meios, Temos! Pensamos diferente, Pensamos! É isso que nos move. A nossa diferença e o nosso direito em distinguir-mo-nos de partidos políticos e empresas público-privadas que afundam o Património e poluem o nosso Planeta. Apenas temos um planeta mas consumimos energia de três planetas. Por isso, existem 156 grandes barragens em Portugal e 50 na bacia hidrográfica do Douro, mas não é o suficiente, nunca é suficiente. O Douro, o Tâmega o Sabor e agora o Tua. Onde vamos parar? Quando tivermos roubado todos os recursos às gerações futuras?
Não. A gula, corrupção e avareza da EDP pára aqui!
O Governo está contra os portugueses e está contra o Património. Mas não permitimos que nos enfiem mentiras pelas goelas abaixo. As mentiras sobre produção de energia, as mentiras sobre independência energética e as mentiras do mito das hidroeléctricas promoverem o desenvolvimento regional. Mentiras que destroem de década para década a identidade cultural e os recursos naturais e monumentais do país. Queremos a mudança. Queremos, podemos e desfazemos. Parem a construção da barragem em Foz Tua Agora!
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Acampamento Actua pelo Tua
Este acampamento pretende reflectir sobre o momento actual que vive Trás-os-Montes e, em especial, a Linha do Tua e ao mesmo tempo, partilhar a realidade, a cultura de uma comunidade que há muitos anos sente e vive o Vale do Tua. O acampamento será também uma ocasião para criar redes entre as pessoas, fortalecendo a aprendizagem entre todos e todas: a troca de experiências e difusão de informação sobre questões ambientais, sociais e políticas. Será também um espaço para acções de protesto, junto aos locais e com as pessoas afectadas pela construção da barragem, para exigir a suspensão imediata dos trabalhos de construção. Não podemos permitir que a construção da barragem condene a Região do Vale do Tua com a desclassificação do Alto Douro Vinhateiro e a submersão da centenária Linha do Tua.
Do dia 10 ao dia 18 de Março iremos organizar um acampamento pela preservação do Vale do Tua e pela censura pública dos promotores deste empreendimento.
Mais informação no Blogue: http://acampamentoactua.wordpress.com/
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
O que diz a comunicação social - Fev2012
- 08.02.2012 - TSF - Geota envia queixa para Bruxelas sobre barragem de Foz Tua
- 08.02.2012 - TSF - Foz Tua: ACT vai abrir inquérito e suspende obras no local do acidente
- 08.02.2012 - TSF - Foz Tua: Acidente em barragem ficou a dever-se a um rebentamento
- 03.02.2012 - Correio da Manha - Movimento pela Linha do Tua pede segurança na construção da barragem
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Acidente na barragem do Tua causa cinco feridos
Cinco operários ficaram feridos num acidente de trabalho que ocorreu, ao início da tarde desta quarta-feira, nas obras da barragem do Tua, que está a ser construída entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães e Alijó. A frente de obra foi suspensa por ordem da Autoridade para as Condições de Trabalho que já abriu um inquérito para apurar as causas do sinistro.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Alijó, José Rebelo, confirmou, ao JN, que o ferido que inspirou mais cuidados queixava-se que "dores no tórax" e a sua estabilização requereu a presença no local de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). Os outros trabalhadores envolvidos na ocorrência sofreram ferimentos ligeiros ao nível do tronco e dos braços. Todos foram transportados para o Hospital de Vila Real.
A EDP explicou, em comunicado, que o acidente aconteceu às 14.45 horas "na sequência de um desmonte de rocha efectuado na margem direita do rio Tua (Alijó)", no âmbito da execução do desvio provisório da Estrada Nacional 212. Nesta operação que envolveu explosivos, "fragmentos de rocha atingiram trabalhadores que se encontravam a montar cofragens na boca de saída do túnel de derivação provisória do rio, na margem esquerda (Carrazeda de Ansiães).
Os trabalhadores feridos têm idades compreendidas entre os 25 e os 40 anos e residem na área de Marco de Canaveses, Esposende e Braga.
Este foi o segundo acidente de trabalho, no espaço de duas semanas, nas obras da barragem do Tua. No primeiro, no dia 26 de Janeiro, morreram três operários na sequência de uma derrocada de pedras.
Entretanto, o grupo ambientalista GEOTA enviou esta quarta-feira para a Comissão Europeia uma queixa sobra a barragem de Foz Tua, considerando-a uma das "mais danosas" e defendendo que a sua construção deve "cessar imediatamente".
Fonte: Eduardo Pinto - Jornal de Notícias
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Alijó, José Rebelo, confirmou, ao JN, que o ferido que inspirou mais cuidados queixava-se que "dores no tórax" e a sua estabilização requereu a presença no local de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). Os outros trabalhadores envolvidos na ocorrência sofreram ferimentos ligeiros ao nível do tronco e dos braços. Todos foram transportados para o Hospital de Vila Real.
A EDP explicou, em comunicado, que o acidente aconteceu às 14.45 horas "na sequência de um desmonte de rocha efectuado na margem direita do rio Tua (Alijó)", no âmbito da execução do desvio provisório da Estrada Nacional 212. Nesta operação que envolveu explosivos, "fragmentos de rocha atingiram trabalhadores que se encontravam a montar cofragens na boca de saída do túnel de derivação provisória do rio, na margem esquerda (Carrazeda de Ansiães).
Os trabalhadores feridos têm idades compreendidas entre os 25 e os 40 anos e residem na área de Marco de Canaveses, Esposende e Braga.
Este foi o segundo acidente de trabalho, no espaço de duas semanas, nas obras da barragem do Tua. No primeiro, no dia 26 de Janeiro, morreram três operários na sequência de uma derrocada de pedras.
Entretanto, o grupo ambientalista GEOTA enviou esta quarta-feira para a Comissão Europeia uma queixa sobra a barragem de Foz Tua, considerando-a uma das "mais danosas" e defendendo que a sua construção deve "cessar imediatamente".
Fonte: Eduardo Pinto - Jornal de Notícias
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
O que diz a comunicação social - Jan2012
- 31.01.2012 - Jornal Nordeste - Obras na barragem do Tua param devido a acidente mortal
- 30.01.2012 - Notícias de Vila Real - “Os Verdes” descontentes com declarações da EDP sobre acidente do Tua
- 27.01.2012 - Público - Quercus quer acidente investigado pelo Ministério Público
- 26.01.2012 - Público - Linha do Tua: CP sonegou dados pedidos pelo Parlamento, acusa relator
- 26.01.2012 - Expresso - Três mortos em acidente na barragem do Tua
- 26.01.2012 - Público - Normas de segurança estavam a ser "cumpridas" na obra da barragem
- 26.01.2012 - Público - Derrocada matou três operários na obra da barragem de Foz Tua
- 26.01.2012 - RTP - Acidente na barragem de Foz Tua faz três mortos
- 26.01.2012 - SIC Notícias - Três mortos em acidente nas obras na barragem do Tua
- 26.01.2012 - DN - Foz Tua vai acentuar desertificação
- 26.01.2012 - DN - EDP abre inquérito a acidente
- 26.01.2012 - DN - Barragem de 300 milhões de euros
- 26.01.2012 - DN - Vítimas eram de Alijó, Armamar e Cabeceiras de Basto
- 26.01.2012 - DN - Os Verdes pedem "suspensão imediata" da construção da barragem após a morte de três trabalhadores
- 26.01.2012 - DN - Vídeo com imagens aéreas do local do acidente
- 26.01.2012 - Público - Linha do Tua: CP sonegou dados pedidos pelo Parlamento, acusa relator
- 26.01.2012 - JN - Parlamento debate petição pela reabilitação da Linha do Tua
- 26.01.2012 - DN - Os Verdes pedem "suspensão imediata" da construção da barragem após a morte de três trabalhadores
- 24.01.2012 - PTJornal - Cidadãos entregam petição na AR para preservar Linha do Tua
- 19.01.2012 - Sol - Arquivado 'caso dos 25 mil' a Manuel Godinho
- 19.01.2012 - PTJornal - Ferrovia do rio Tua em debate no Parlamento
- 03.01.2012 - PTJornal - BE acusa Governo de pôr em causa futuro dos transmontanos
Acidente na barragem do Tua faz três mortos
Três trabalhadores morreram esta quinta-feira soterrados, na sequência de um acidente ocorrido nas obras da barragem da Foz do Tua.
Na origem do acidente terá estado um aluimento de terras no local onde decorriam as obras, que terá levado à queda de uma máquina.
O número de vítimas mortais foi entretanto confirmado à Sic Notícias pelo vice-presidente da câmara de Alijó, Adérito Figueira.
O mesmo responsável não adiantou as razões que motivaram o acidente, por serem ainda escassas as informações, mas disse que não deverão existir mais vítimas a lamentar entre os trabalhadores.
Notícia atualizada às 15.10 horas
Fonte: A Bola.pt
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Tragédia de Ribadelago em exposição em Foz Côa
A exposição "Ribadelago, a morte de uma aldeia" estará patente de 22 de Janeiro a 19 de Fevereiro, em Vila Nova de Foz Côa.
Ribadelago, aldeia da comarca de Sanábria (vizinha do concelho de Bragança), fundada na Alta Idade Média próximo do belo lago glaciar, desapareceu do mapa numa madrugada do mês de Janeiro de 1959, arrastada por uma tromba de água proveniente do rebentamento do paredão da barragem hidroeléctrica de Vega de Tera, inaugurada cerca de 3 anos antes.
Na tragédia, pereceram 144 dos seus 549 habitantes - dos quais somente se recuperaram 28 cadáveres -, 60% das casas foram arrasadas e morreram 1.500 animais.
Foi a aldeia reconstruida, num outro local, a que o ditador Franco chamou “Ribadelago de Franco”, hoje “Ribadelago Nuevo”.
Esta exposição pretende homenagear as vítimas dessa tragédia e contribuir para não deixar cair no esquecimento, a dívida que o povo de Espanha tem para com estes sanabreses, nossos vizinhos raianos e irmãos no infortúnio, num momento em que o Douro Transmontano é alvo da soberba humana na questão do PNBEPH.
Autor: Asociación Hijos de Ribadelago
Local: Sala de Exposições
Organização: Fozcôactiva, E.E.M
Ribadelago, aldeia da comarca de Sanábria (vizinha do concelho de Bragança), fundada na Alta Idade Média próximo do belo lago glaciar, desapareceu do mapa numa madrugada do mês de Janeiro de 1959, arrastada por uma tromba de água proveniente do rebentamento do paredão da barragem hidroeléctrica de Vega de Tera, inaugurada cerca de 3 anos antes.
Na tragédia, pereceram 144 dos seus 549 habitantes - dos quais somente se recuperaram 28 cadáveres -, 60% das casas foram arrasadas e morreram 1.500 animais.
Foi a aldeia reconstruida, num outro local, a que o ditador Franco chamou “Ribadelago de Franco”, hoje “Ribadelago Nuevo”.
Esta exposição pretende homenagear as vítimas dessa tragédia e contribuir para não deixar cair no esquecimento, a dívida que o povo de Espanha tem para com estes sanabreses, nossos vizinhos raianos e irmãos no infortúnio, num momento em que o Douro Transmontano é alvo da soberba humana na questão do PNBEPH.
Autor: Asociación Hijos de Ribadelago
Local: Sala de Exposições
Organização: Fozcôactiva, E.E.M
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Assembleia da República - petição que defende a reabertura à circulação da Linha do Tua
Caros Amigos do Tua,
Para informação e participação, no dia 26 de Janeiro de 2012, subirá ao plenário da Assembleia da República uma petição que defende a reabertura à circulação da Linha do Tua, levada a cabo pelo Movimento de Cidadãos em Defesa da Linha do Tua (MCDLT). Todos os cidadãos podem assistir à discussão em plenário, na AR.
Lembro que este movimento teve origem numa das aldeias do Vale do Tua, em Codeçais, em 2009. Desde então, mais um conjunto de iniciativas foram encetadas, com uma dinâmica e emoção próprias de gente que move montanhas! Esta petição reuniu mais de 4000 assinaturas, o número mínimo necessário para ser levada a plenário, e foi conseguida à custa de muito esforço, percorrendo feiras, comboios, hospitais, escolas, etc...Onde houvesse gente que pudesse defender a Linha e o Vale do Tua, a Graciela, o Armando ou a Paula, entre outros, lá estavam para recolher mais um apoio!
De salientar também o esforço e atenção dada a esta petição pelo relator da mesma na AR, o deputado do PCP, Dr. Bruno Dias. Durante este processo, fez questão de ouvir todos os intervenientes do processo e reuniu localmente com cidadãos e várias entidades.
Um grande muito obrigada a todos os envolvidos nesta petição e nas muitas outras acções em defesa da linha do Tua.
No próximo dia 26 de Janeiro, lá estaremos nas galerias da Assembleia da Republica, escutando com atenção o que os deputados dos vários partidos politicos dirão sobre o Tua. Mais uma vez, lá estaremos.
Tenho que confessar que estou particularmente curiosa com o comportamento dos novos e ilustres deputados, representantes dos distritos de Bragança e Vila Real...
Será que no momento da discussão vão ausentar-se do plenário como outros o fizeram? Ou será que vão assumir uma posição publica em defesa dos interesses do património transmontano e duriense, como outros, na mesma situação, não o fizeram?
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/01/18/debate-quinzenal-com-primeiro-ministro-a-3-de-fevereiro-intervencaoinicial-sera-do-pcp
Agradecemos a presença de todos na Assembleia da Republica, em apoio a esta iniciativa e em defesa do Vale e da Linha do Tua.
Com os melhores cumprimentos,
Célia Quintas
sábado, 7 de janeiro de 2012
Mogadouro // População de Bemposta contra cor da barragem
Amarelo-choque colocado pela EDP representa um investimento de 150 mil euros, mas ambientalistas e população não gostam
A população de Bemposta, no concelho de Mogadouro não gostou de ver a barragem construída na freguesia, há mais de 40 anos, pintada de amarelo-choque, após uma intervenção artística promovida pela EDP. A intervenção apelidada de “artística” fez que algumas plataformas ambientalista se colocassem de imediato ao lado da população, tentando, também, saber o porquê de tal” obra de arte” em pleno Douro Internacional.
Fonte: Mensageiro de Bragança
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
A estratégia do muro pintado ou a lápide do Tua vai ser linda
De repente, os cérebros iluminados dos responsáveis pelo crime do Vale do Tua, engendraram uma estratégia para desviar a atenção dos cidadãos da delapidação patrimonial inconcebível que se chama: “o alagamento do Vale do Tua”: concentrar as atenções no paredão com cerca de 100 metros de altura, que é o corpo visível mais relevante da barragem.
Então, e segundo eles, é assim:
O que vai afetar a paisagem é o tal paredão, pelo que há que resolver o assunto de forma integrá-lo na dita paisagem. Porque o problema é o paredão, esmagador e pesado.
E nesta estratégia, o primeiro a alinhar foi o Secretário de Estado Francisco José Viegas que, publicamente, até disse que o melhor talvez fosse pintar o muro de verde.
O assunto deu que falar e toda a gente comentou a genial solução do responsável cultural do país. Logo de seguida a EDP não o faz por menos, e anuncia a contratação do laureado arquiteto Souto Moura, para fazer o projeto de integração paisagística do muro. O assunto volta outra vez a ser falado e vivamente discutido. E, para não se perder o balanço, a EDP anuncia que a obra de Souto Moura vai ser um ex-libris do Douro.
E toda a gente discute o muro. Segundo eles, o muro é que é o problema. Mas vai ser resolvido.
Mas só é enganado quem quer. É que problema não é o muro da barragem. O muro é o menos. Fosse o muro o nosso problema!
Texto da autoria de Francisco Gouveia, Eng.º, publicado em Notícias do Douro.
Então, e segundo eles, é assim:
O que vai afetar a paisagem é o tal paredão, pelo que há que resolver o assunto de forma integrá-lo na dita paisagem. Porque o problema é o paredão, esmagador e pesado.
E nesta estratégia, o primeiro a alinhar foi o Secretário de Estado Francisco José Viegas que, publicamente, até disse que o melhor talvez fosse pintar o muro de verde.
O assunto deu que falar e toda a gente comentou a genial solução do responsável cultural do país. Logo de seguida a EDP não o faz por menos, e anuncia a contratação do laureado arquiteto Souto Moura, para fazer o projeto de integração paisagística do muro. O assunto volta outra vez a ser falado e vivamente discutido. E, para não se perder o balanço, a EDP anuncia que a obra de Souto Moura vai ser um ex-libris do Douro.
E toda a gente discute o muro. Segundo eles, o muro é que é o problema. Mas vai ser resolvido.
Mas só é enganado quem quer. É que problema não é o muro da barragem. O muro é o menos. Fosse o muro o nosso problema!
Continuar a ler aqui
Texto da autoria de Francisco Gouveia, Eng.º, publicado em Notícias do Douro.
Subscrever:
Mensagens (Atom)