quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O que diz a comunicação social - Jan2012

 Outras notícias

Acidente na barragem do Tua faz três mortos


Três trabalhadores morreram esta quinta-feira soterrados, na sequência de um acidente ocorrido nas obras da barragem da Foz do Tua.

Na origem do acidente terá estado um aluimento de terras no local onde decorriam as obras, que terá levado à queda de uma máquina.

O número de vítimas mortais foi entretanto confirmado à Sic Notícias pelo vice-presidente da câmara de Alijó, Adérito Figueira.

O mesmo responsável não adiantou as razões que motivaram o acidente, por serem ainda escassas as informações, mas disse que não deverão existir mais vítimas a lamentar entre os trabalhadores.

Notícia atualizada às 15.10 horas
Fonte: A Bola.pt

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Tragédia de Ribadelago em exposição em Foz Côa

A exposição "Ribadelago, a morte de uma aldeia" estará patente de 22 de Janeiro a 19 de Fevereiro, em Vila Nova de Foz Côa.

Ribadelago, aldeia da comarca de Sanábria (vizinha do concelho de Bragança), fundada na Alta Idade Média próximo do belo lago glaciar, desapareceu do mapa numa madrugada do mês de Janeiro de 1959, arrastada por uma tromba de água proveniente do rebentamento do paredão da barragem hidroeléctrica de Vega de Tera, inaugurada cerca de 3 anos antes.

Na tragédia, pereceram 144 dos seus 549 habitantes - dos quais somente se recuperaram 28 cadáveres -, 60% das casas foram arrasadas e morreram 1.500 animais.

Foi a aldeia reconstruida, num outro local, a que o ditador Franco chamou “Ribadelago de Franco”, hoje “Ribadelago Nuevo”.


Esta exposição pretende homenagear as vítimas dessa tragédia e contribuir para não deixar cair no esquecimento, a dívida que o povo de Espanha tem para com estes sanabreses, nossos vizinhos raianos e irmãos no infortúnio, num momento em que o Douro Transmontano é alvo da soberba humana na questão do PNBEPH.

Autor: Asociación Hijos de Ribadelago
Local: Sala de Exposições
Organização: Fozcôactiva, E.E.M

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Assembleia da República - petição que defende a reabertura à circulação da Linha do Tua


Caros Amigos do Tua,

Para informação e participação, no dia 26 de Janeiro de 2012, subirá ao plenário da Assembleia da República uma petição que defende a reabertura à circulação da Linha do Tua, levada a cabo pelo Movimento de Cidadãos em Defesa da Linha do Tua (MCDLT). Todos os cidadãos podem assistir à discussão em plenário, na AR.

Lembro que este movimento teve origem numa das aldeias do Vale do Tua, em Codeçais, em 2009. Desde então, mais um conjunto de iniciativas foram encetadas, com uma dinâmica e emoção próprias de gente que move montanhas! Esta petição reuniu mais de 4000 assinaturas, o número mínimo necessário para ser levada a plenário, e foi conseguida à custa de muito esforço, percorrendo feiras, comboios, hospitais, escolas, etc...Onde houvesse gente que pudesse defender a Linha e o Vale do Tua, a Graciela, o Armando ou a Paula, entre outros, lá estavam para recolher mais um apoio!

De salientar também o esforço e atenção dada a esta petição pelo relator da mesma na AR, o deputado do PCP, Dr. Bruno Dias. Durante este processo, fez questão de ouvir todos os intervenientes do processo e reuniu localmente com cidadãos e várias entidades.

Um grande muito obrigada a todos os envolvidos nesta petição e nas muitas outras acções em defesa da linha do Tua.

No próximo dia 26 de Janeiro, lá estaremos nas galerias da Assembleia da Republica, escutando com atenção o que os deputados dos vários partidos politicos dirão sobre o Tua. Mais uma vez, lá estaremos.


Tenho que confessar que estou particularmente curiosa com o comportamento dos novos e ilustres deputados, representantes dos distritos de Bragança e Vila Real...
Será que no momento da discussão vão ausentar-se do plenário como outros o fizeram? Ou será que vão assumir uma posição publica em defesa dos interesses do património transmontano e duriense, como outros, na mesma situação, não o fizeram?

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/01/18/debate-quinzenal-com-primeiro-ministro-a-3-de-fevereiro-intervencaoinicial-sera-do-pcp


Agradecemos a presença de todos na Assembleia da Republica, em apoio a esta iniciativa e em defesa do Vale e da Linha do Tua.

Com os melhores cumprimentos,
Célia Quintas

sábado, 7 de janeiro de 2012

Mogadouro // População de Bemposta contra cor da barragem


Amarelo-choque colocado pela EDP representa um investimento de 150 mil euros, mas ambientalistas e população não gostam

A população de Bemposta, no concelho de Mogadouro não gostou de ver a barragem construída na freguesia, há mais de 40 anos, pintada de amarelo-choque, após uma intervenção artística promovida pela EDP. A intervenção apelidada de “artística” fez que algumas plataformas ambientalista se colocassem de imediato ao lado da população, tentando, também, saber o porquê de tal” obra de arte” em pleno Douro Internacional.


Fonte: Mensageiro de Bragança

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A estratégia do muro pintado ou a lápide do Tua vai ser linda

De repente, os cérebros iluminados dos responsáveis pelo crime do Vale do Tua, engendraram uma estratégia para desviar a atenção dos cidadãos da delapidação patrimonial inconcebível que se chama: “o alagamento do Vale do Tua”: concentrar as atenções no paredão com cerca de 100 metros de altura, que é o corpo visível mais relevante da barragem.
Então, e segundo eles, é assim:
O que vai afetar a paisagem é o tal paredão, pelo que há que resolver o assunto de forma integrá-lo na dita paisagem. Porque o problema é o paredão, esmagador e pesado.
E nesta estratégia, o primeiro a alinhar foi o Secretário de Estado Francisco José Viegas que, publicamente, até disse que o melhor talvez fosse pintar o muro de verde.
O assunto deu que falar e toda a gente comentou a genial solução do responsável cultural do país. Logo de seguida a EDP não o faz por menos, e anuncia a contratação do laureado arquiteto Souto Moura, para fazer o projeto de integração paisagística do muro. O assunto volta outra vez a ser falado e vivamente discutido. E, para não se perder o balanço, a EDP anuncia que a obra de Souto Moura vai ser um ex-libris do Douro.
E toda a gente discute o muro. Segundo eles, o muro é que é o problema. Mas vai ser resolvido.
Mas só é enganado quem quer. É que problema não é o muro da barragem. O muro é o menos. Fosse o muro o nosso problema! 

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Texto da autoria de Francisco Gouveia, Eng.º, publicado em Notícias do Douro.