- 2009 12 29 - Visão - Linha do Tua: "Os Verdes" querem esclarecimentos sobre "destruição" da ligação ferroviária
- 2009 12 29 - JN - Municípios não vão lucrar com barragem do Tua
- 2009 12 28 - Destak - Autarcas criticam falta de informação da CP sobre derrocada
- 2009 12 27 - Correio da Manhã - Queda de pedras corta linha no Tua
- 2009 12 21 - JN - Feridos do acidente do Tua vão processar a CP
- 2009 12 20 - Correio da Manhã - Carris do Tua começaram a ser retirados
- 2009 12 20 - Esquerda - Avança retirada de carris da linha do Tua
- 2009 12 20 - JN - Linha do Tua continua a saque
- 2009 12 14 - Destak.pt - Os Verdes: Aniversário de classificação da UNESCO ensombrado por barragem
- 2009 12 02 - Visão - Ambiente: Quercus queixa-se à UNESCO por causa da barragem de Foz Tua
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
O que diz a comunicação social - Dez09
Jornal Nordeste - Caminhada pela Linha do Rua
Foi publicado no Jornal Nordeste, (n.º686), edição de 15 de Dezembro, um texto que escrevi a quando da caminhada pela Linha do Tua organizada pela Associação Campo Aberto. Apesar de já terem passado alguns "dias" fiquei contente, tanto mais que começam a circular notícias preocupantes.
A linha está a ser destruída e os carris arrancados, em vários pontos. Disso dá conhecimento o Jornal de Notícias, fazendo eco das palavras do MCLT.
A linha está a ser destruída e os carris arrancados, em vários pontos. Disso dá conhecimento o Jornal de Notícias, fazendo eco das palavras do MCLT.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Cachão-Mirandela, à chuva
No dia 21 de Novembro retomei as minhas caminhadas na linha do Tua. Em Agosto participei numa caminhada organizada pela Coagret e em Outubro noutra organizada pela Associação Campo Aberto, mas já tinha saudades de passar algumas horas sozinho na linha.
O dia estava “feio”, ameaçava chover a qualquer momento. Saí de Vila Flor em direcção a Vilarinho das Azenhas. Parei na ponte onde passei alguns minutos na conversa com os pescadores que todos os fins-de-semana a povoam. Um grupo tinha vindo de Valpaços, para pescar no rio Tua. São “clientes” habituais e já nos tínhamos encontrado outras vezes no mesmo local. Levantou-se algum vento, para estragar a pescaria e eu segui (em automóvel), pela estrada, para o Cachão. Fiz algumas paragens para fotografar o Outono mas a luminosidade não estava favorável.
Cheguei à estação do Cachão e não havia maneira de chover! Perto do meio dia e meio iniciei a caminhada pela linha em direcção a Mirandela.
Ainda não tinha percorrido um quilómetro quando senti as primeiras gotas de chuva a refrescarem-me a cara! Estava preparado e decidi continuar. Retirei da mochila uma fina capa de água que me protegeu até chegar à estação de Frechas.
Sem o céu azul, que tanto gosto de fotografar e sem as minúsculas flores selvagens de múltiplas cores, restava-me o colorido das folhas característico do Outono. É no Outono que gosto de percorrer esta zona da Linha, entre a Ribeirinha e Mirandela. A vegetação que ladeia o rio é muito variada, uma autóctone, outra não, mas ganha cores quentes que contrastam com a água e a verdura da erva que rebenta em força despertada pelas chuvas outonais.
Perto de Frechas um grande olival não resistiu e foi arrancado. Os velhos troncos de oliveira poderiam proporcionar-me alguns momentos de inspiração, mas segui em frente. A terra fresca e molhada colar-se-ia em força às minhas botas. No centro do terreno uma enorme oliveira eleva-se no seu tronco erecto. Vá-se lá saber porquê, aquela oliveira não foi afectada pela praga que debilitou todas as outras!
Quando cheguei à estação de Frechas chovia abundantemente. A leve capa de água já não era suficiente. Retirei da mochila um impermeável, calças e casaca, que protegeu dali para a frente. A chuva não me incomodava os movimentos, mas, de cada vez que tentava tirar uma fotografia, a objectiva ficava encharcada.
A ribeira da Carvalha não leva uma gota de água! Ainda me recordo de ver peixes com algum tamanho subirem pela ribeira acima! Está tudo diferente. Desci ao leito seco e fotografei alguns cogumelos.
No túnel de Frechas aproveitei para tirar alguma comida da mochila. Não tinha tempo para comer tranquilamente, por isso, fui mordiscando enquanto caminhava.
O ponto mais importante da minha caminhada estava a chegar. É junto do antigo apeadeiro de Latadas que há maior número de árvores de folha caduca. São choupos bancos, plátanos, mas também amoreiras, marmeleiros e salgueiros, que teimam em continuarem verdes.
Abandonei a Linha e desci junto do rio. Ali perto olhava-me uma garça e ao longe esvoaçavam bandos de corvos marinhos. Acima da represa das Latadas é o paraíso para estas aves. O rio é largo, calmo, com muita vegetação nas duas margens proporcionando um ambiente propício para estas aves.
Entusiasmei-me com o colorido e não reparei no relógio. Retomei a caminhada pela linha pelas três da tarde. Sobrava-me pouco mais de uma hora para percorrer cerca de seis quilómetros. Não me restou outra alternativa senão acelerar o passo e fazer mesmo alguns quilómetros a correr. Não é muito agradável correr à chuva, vestido com um impermeável, com uma mochila às costas, com a máquina fotográfica numa mão e o guarda-chuva noutra, mas cheguei às portas de Mirandela às dezasseis em ponto. Mal tive tempo para fotografar o rio, as pontes, os parques da cidade. Não abrandei o passo até chegar à estação do metro de Mirandela. Foi já no interior da carruagem que despi o impermeável e descobri que estava completamente encharcado, não de água da chuva, mas em suor.
A composição partiu em direcção ao Cachão. Continuava a chover. Ensaiei alguns disparos tentando tirar partido das gotas de chuva no vidro, enquanto recuperava o fôlego. Estava terminada a etapa do dia e o dia também chegava ao fim, escuro, sombrio e chuvoso, mas eu sabia que dentro da máquina fotográfica havia algumas imagens que justificavam todo o esforço.
Com esta caminhada terminei a 5 viagem a pé entre Foz-Tua e Mirandela, iniciada em Março de 2009.
Curiosamente, no dia 22 de Novembro de 2008 fiz o percurso Cachão-Latadas, mas com outras condições atmosféricas.
O dia estava “feio”, ameaçava chover a qualquer momento. Saí de Vila Flor em direcção a Vilarinho das Azenhas. Parei na ponte onde passei alguns minutos na conversa com os pescadores que todos os fins-de-semana a povoam. Um grupo tinha vindo de Valpaços, para pescar no rio Tua. São “clientes” habituais e já nos tínhamos encontrado outras vezes no mesmo local. Levantou-se algum vento, para estragar a pescaria e eu segui (em automóvel), pela estrada, para o Cachão. Fiz algumas paragens para fotografar o Outono mas a luminosidade não estava favorável.
Cheguei à estação do Cachão e não havia maneira de chover! Perto do meio dia e meio iniciei a caminhada pela linha em direcção a Mirandela.
Ainda não tinha percorrido um quilómetro quando senti as primeiras gotas de chuva a refrescarem-me a cara! Estava preparado e decidi continuar. Retirei da mochila uma fina capa de água que me protegeu até chegar à estação de Frechas.
Sem o céu azul, que tanto gosto de fotografar e sem as minúsculas flores selvagens de múltiplas cores, restava-me o colorido das folhas característico do Outono. É no Outono que gosto de percorrer esta zona da Linha, entre a Ribeirinha e Mirandela. A vegetação que ladeia o rio é muito variada, uma autóctone, outra não, mas ganha cores quentes que contrastam com a água e a verdura da erva que rebenta em força despertada pelas chuvas outonais.
Perto de Frechas um grande olival não resistiu e foi arrancado. Os velhos troncos de oliveira poderiam proporcionar-me alguns momentos de inspiração, mas segui em frente. A terra fresca e molhada colar-se-ia em força às minhas botas. No centro do terreno uma enorme oliveira eleva-se no seu tronco erecto. Vá-se lá saber porquê, aquela oliveira não foi afectada pela praga que debilitou todas as outras!
Quando cheguei à estação de Frechas chovia abundantemente. A leve capa de água já não era suficiente. Retirei da mochila um impermeável, calças e casaca, que protegeu dali para a frente. A chuva não me incomodava os movimentos, mas, de cada vez que tentava tirar uma fotografia, a objectiva ficava encharcada.
A ribeira da Carvalha não leva uma gota de água! Ainda me recordo de ver peixes com algum tamanho subirem pela ribeira acima! Está tudo diferente. Desci ao leito seco e fotografei alguns cogumelos.
No túnel de Frechas aproveitei para tirar alguma comida da mochila. Não tinha tempo para comer tranquilamente, por isso, fui mordiscando enquanto caminhava.
O ponto mais importante da minha caminhada estava a chegar. É junto do antigo apeadeiro de Latadas que há maior número de árvores de folha caduca. São choupos bancos, plátanos, mas também amoreiras, marmeleiros e salgueiros, que teimam em continuarem verdes.
Abandonei a Linha e desci junto do rio. Ali perto olhava-me uma garça e ao longe esvoaçavam bandos de corvos marinhos. Acima da represa das Latadas é o paraíso para estas aves. O rio é largo, calmo, com muita vegetação nas duas margens proporcionando um ambiente propício para estas aves.
Entusiasmei-me com o colorido e não reparei no relógio. Retomei a caminhada pela linha pelas três da tarde. Sobrava-me pouco mais de uma hora para percorrer cerca de seis quilómetros. Não me restou outra alternativa senão acelerar o passo e fazer mesmo alguns quilómetros a correr. Não é muito agradável correr à chuva, vestido com um impermeável, com uma mochila às costas, com a máquina fotográfica numa mão e o guarda-chuva noutra, mas cheguei às portas de Mirandela às dezasseis em ponto. Mal tive tempo para fotografar o rio, as pontes, os parques da cidade. Não abrandei o passo até chegar à estação do metro de Mirandela. Foi já no interior da carruagem que despi o impermeável e descobri que estava completamente encharcado, não de água da chuva, mas em suor.
A composição partiu em direcção ao Cachão. Continuava a chover. Ensaiei alguns disparos tentando tirar partido das gotas de chuva no vidro, enquanto recuperava o fôlego. Estava terminada a etapa do dia e o dia também chegava ao fim, escuro, sombrio e chuvoso, mas eu sabia que dentro da máquina fotográfica havia algumas imagens que justificavam todo o esforço.
Com esta caminhada terminei a 5 viagem a pé entre Foz-Tua e Mirandela, iniciada em Março de 2009.
Curiosamente, no dia 22 de Novembro de 2008 fiz o percurso Cachão-Latadas, mas com outras condições atmosféricas.
O que diz a comunicação social - Nov09
- 2009 11 19 - Jornal Terra Quente - “Páre, Escute, Olhe” quer chamar a atenção para a Linha do Tua
- 2009 11 17 - EPA - Refer aguarda há dois anos decisão sobre pedido para reabertura do processo Carril Dourado
- 2009 11 17 - Jornal Nordeste - Salvem a Linha do Tua
- 2009 11 16 - JN - Cronologia da Linha do Tua em três séculos"Atirem com a barragem ao rio"
- 2009 11 14 - Público - Certidão da Face Oculta envolve suspeitas sobre juízes da Relação
- 2009 11 11 - JN - PEV pede suspensão do Plano de Barragens
- 2009 11 11 - Público - Face Oculta: juízes estranham conhecimento antecipado de acórdão
- 2009 11 11 - Visão - Comboio: REFER quer reajustar funcionamento da linha do Corgo às necessidades das populações
- 2009 11 11 - DN - "Pare, Escute, Olhe" vai ser exibido em Mirandela, no sábado
- 2009 11 09 - JN - Quadro da Refer teve portátil pago por sucateiro de Ovar
- 2009 11 09 - JN - Três funcionários foram castigados em caso de furto de carris
- 2009 11 09 - JN - População assiste a filme em que é protagonista
- 2009 11 08 - JN - Face Oculta: Sucateiro ganha milhões a passar ferro por lixo
- 2009 11 02 - Correio da Manhã - Pedido dinheiro para campanha
sábado, 21 de novembro de 2009
Chuva, pela Linha
Hoje foi dia de caminhada na Linha do Tua. O troço escolhido foi Cachão-Mirandela. Apesar da chuva, houve ainda tempo para algumas fotografias.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Olhando o rio Tua
Perto do Cachão subi ao alto das fragas para admirar o rio. A água era pouca e o sol beijava as montanhas ao longe despedindo-se. Boa noite.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
"Pare, Escute, Olhe" em Mirandela
O realizador, Jorge Pelicano, dirigiu algumas palavras aos presentes, pedindo desculpa por não ter estreado o filme em Mirandela, uma vez que o documentário já tinha sido exibido no DocLisboa e no Cine Eco, onde arrecadou nada mais, nada menos, do que 6 prémios.
Para quem viu o documentário "Ainda há pastores" do mesmo realizador, deve lembrar-se das histórias humanas que ele retrata. Também o documentário "Pare, Escute, Olhe" está centrado nas pessoas. Alguns, como eu, poderiam estar à espera de imagens arrebatadoras das encostas rochosas, dos rápidos do rio, das tonalidade inebriantes da paisagem, mas no centro do documentário estão as pessoas. Pessoas simples, humildes, com fraca instrução e de poucos recursos, mas cidadãos nacionais, pessoas com direitos que necessitam da linha, como sempre necessitaram. A espontaneidade dos diálogos provoca sorrisos e as palavras apimentadas encantaram todos os que assistiram ao filme. Não se trata de actores, não tiveram guião, são pessoas nas suas rotinas diárias e com o seu vocabulário.
É necessário parar, escutar e olhar. Será que a barragem é mesmo necessária? Será que as redes rodoviárias vão resolver os problemas do dia-a-dia das pessoas que aparecem no filme, ou haverá alternativas? É mostrado no documentário o caso de uma via turística na Suíça. Também a SIC mostrou recentemente um caso semelhante em Espanha. Vias estreitas, voltadas para o turismo, que são casos de sucesso e de desenvolvimento.
Quando o projector se apagou ficámos a pensar. Falta este verbo no título do documentário: Pare, Escute, olhe e pense.
No final da exibição do documentário houve um espaço de diálogo. Foram várias as pessoas que usaram da palavra: o próprio Jorge Pelicano, Daniel Conde do Movimento Cívico da Linha do Tua, o representante da Coagret, um elemento da Quercus, José Silvano, presidente da Câmara de Mirandela, entre outros. Este último aparece como o incansável lutador pela manutenção da linha em oposição aos autarcas dos vários concelhos servidos pela linha que são defensores da construção da barragem. As palmas foram todos para Jorge Pelicano e Rosa Silva, para José Silvano e para os intervenientes no documentário, que bem as mereceram. O grande ausente, por questões de saúde, foi Abílio Ovilheiro, figura central no documentário e que habita no edifício do apeadeiro da Ribeirinha.
Após o debate segui-se uma ligeira refeição, oferecida pela Câmara de Mirandela a todos os intervenientes no filme e aos que a eles se quiseram juntar.
Nota: o filme que aparece acima, A última Viagem do Comboio do Tua, foi realizada por Adriano Pereira, no interior da carruagem do Metro, no acidente de 22 de Agosto de 2008.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
População assiste a filme em que é protagonista
Apresentação de "Pare, Escute e Olhe" sobre a região do Tua e suas gentes exibido no próximo dia 15.
Jorge Pelicano, realizador do filme/documentário "Ainda há pastores", passou dois anos, entre montes e vales, a filmar a beleza do vale do Tua e as suas gentes. O filme vai ser exibido, em Mirandela, no próximo dia 14.
O documentário "Pare, Escute e Olhe", que defende a preservação da Linha do Tua, arrecadou seis prémios de cinema em dois festivais da sétima arte. Os prémios do Ambiente, Lusofonia e Juventude, foram atribuídos pelo Cine'Eco, em Seia. Com o mesmo documentário, o realizador venceu no Doc Lisboa os prémios de Melhor Longa Metragem, Melhor Montagem e o Prémio Escolas.
Notícia de Fernando Pires publicada no JN
Para ler na integra aqui
Exibição do documentário "Pare, Escute e Olhe", em Mirandela, dia 14 às 17 horas.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Amieiro (2)
Depois de mais uma curva, o Amieiro, sempre voltado para o nascer do sol na esperança que o comboio volte a apitar e a fazer eco nos fraguedos que se estendem ao longo do rio.
domingo, 25 de outubro de 2009
O que diz a comunicação social - Out09
- 2009 10 31 - JN - Empresário quis dar dinheiro para campanha partidária
- 2009 10 30 - JN - Influência de Vara usada para pressionar ministro
- 2009 10 29 - Público - Duas empresas lesaram a Refer várias vezes com facturas e cobranças inflacionadas
- 2009 10 29 - Visão - Face Oculta: Empresa de detido foi condenada por crime de roubo do qual seria depois ilibada, REFER recorreu
- 2009 10 29 - Jornal de Notícias - O2 livrou-se de pagar 105 mil euros à Refer
- 2009 10 28 - Mensageiro Notícias - Filme sobre linha do Tua arrecada seis prémios
- 2009 10 25 - Correio da Manhã - Jorge Pelicano vence no Doclisboa
- 2009 10 25 - Público - Documentário português conquista DocLisboa
- 2009 10 24 - IOL Diário - «Pare, Escute, Olhe» vence DocLisboa (vídeo)
- 2009 10 24 - HardMusica - O ano do Tua no DocLisboa
- 2009 10 19 - Público - Obras vão deixar 232 quilómetros de via-férrea sem qualquer comboio
- 2009 10 19 - iDEIAS.eM.rTI - Jorge Pelicano - Páre, Escute, Olhe (Depoimento)
- 2009 10 18 - Correio da Manhã - Linha do Tua no DocLisboa
- 2009 10 17 - SIC - Alerta para abandono da linha do Tua em documentário com estreia no Doclisboa
- 2009 10 17 - SIC - DocLisboa exibe filme em defesa da Linha do Tua (vídeo)
- 2009 10 17 - Destak - Jorge Pelicano alerta para abandono da linha do Tua
- 2009 10 02 - Mundo Português - Turismo: Recordar o Douro no tempo do vapor
- 2009 10 02 - Dinheiro Digital - EDP apoia projectos sociais junto de barragens
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
120 anos de cultura em risco
Artigo de Isabel Fernandes, jornalista do "As Artes entre as Letras", que participou na caminhada organizada pela associação Campo Aberto no dia 4 de Outubro de 2009, entre Foz-Tua e S. Lourenço.
O Artigo foi publicado na citada revista segunda-feira, 19 de outubro de 2009
O Outono na Linha do Tua
No Sábado dei um passeio entre Vilarinho das Azenhas e o Cachão. Os sinais do Outono ainda não são muito evidentes. Choveu muito pouco e o caudal do rio é reduzido. As árvores de folha caduca mantém todas as folhas que ainda não começaram a mudar de cor. Os pilriteiros exibem os seus frutos maduros sendo a nota mais outonal que é possível encontrar. Também algumas plantas bolbosas começam a despontar da terra e a florir, é o caso do jacinto (Scilla autumnalis L.)
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Documentário Pare, Escute, Olhe
Dezembro de 1991: uma decisão encerra metade da linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. 15 anos depois, essa sentença amputou o rumo do desenvolvimento, acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal. Agora, o comboio é ameaçado por um Portugal esquecido, vítima de promessas políticas oportunistas
Estreia Oficial - Doc Lisboa 2009
- 18 Out - 23h00, Cinema Londres - 2
- 19 Out - 18h30, Culturgest
- 22 Out - 22h
Sítio oficial (Já é possível ver o Trailer)
Entrevista a Jorge Pelicano no youtube (parte 1) (parte 2)
Trailer no youtube
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Na Linha do Tua, do Tua a S. Lourenço
Habituado como estou a percorrer a Linha do Tua em solitário, com todo o tempo que um dia pode dar e o silêncio das fragas, foi com bastante expectativas que me encaminhei para Foz-Tua no dia 4 de Outubro para participar na caminhada organizada pela Associação de Defesa do Ambiente, Campo Aberto. O meu entusiasmo era ainda maior porque há várias semanas trocava email’s com a Associação que pediu a minha colaboração, como conhecedor do terreno. Sugeri várias alterações ao programa inicial, a maior parte delas foram aceites e estava tudo planeado para um grande dia.
A acompanhar-me, desde Vila Flor, estava o meu primo e amigo Adriano, incansável na defesa da Linha que quase lhe tirou a vida a 22 de Agosto de 2008 e que comigo ilustra este texto com fotografias suas.
Chegámos ao Tua pelas 9:30 da manhã. O movimento era pouco mas a situação foi-se alterando rapidamente. Estava prevista a presença de aproximadamente 100 pessoas, metade das quais se deslocariam por meios próprios para o Tua. A lista onde Bruno Meireles ia fazendo uma cruzinha de presença foi ficando completa e pouco depois chegou o autocarro que partiu do Porto com mais meia centena de participantes.
Depois de feitas algumas recomendações, dirigímo-nos para o quilómetro 0 para uma fotografia simbólica do início da caminhada.
Foi com entusiasmo que aquele grande grupo se “fez à estrada”. Crianças, jovens, idosos, homens e mulheres, todos com um sorriso na cara e uma grande vontade de descobrir os gigantes ciclópicos feitos de granito no vale do Tua, começaram a caminhar pela linha.
O primeiro obstáculo assustou alguns. O Viaduto das Presas é como que a porta do vale, juntamente com o Túnel das Presas. Quem consegue passar a porta entra pelo vale numa viagem sem grande esforço, o que causou alguma surpresa em certos participantes.
O grande grupo dividiu-se em quatro grupos mais pequenos, para melhor controlo, que entraram vale a dentro decididos. Nos primeiros quilómetros acompanhei um senhor que apenas pretendia ir até Tralhariz. Veio do Porto expressamente para a caminhada, mas, as suas raízes, estavam aí mesmo, entre S. Mamede de Riba Tua e Tralhariz. Conversámos sobre a história de seus pais e, tanto ele como eu, nos sentimos emocionados. O vale profundo não foi suficiente para afastar seu pai, de Tralhariz e trabalhar na estação, de sua mãe que vivia na outra margem, em S. Mamede. Depois de tantos anos passados voltou ao lugar onde os seus antepassados se cruzaram e foi com um ar muito feliz que se despediu de mim no apeadeiro do Castanheiro.
No meu grupo seguia além do meu primo, Bruno Meireles (especialista na flora), Vânia Seixas e a sua irmã (Parambos tinha que estar representado), mas o diálogo com outras pessoas também foi fácil e não faltaram temas para conversa: a malfadada barragem, a linha do Tua, a linha do Sabor, caminhadas incontáveis que cada um já tinha feito. Em pontos estratégicos fazia-se uma pausa e fotografias dos rochedos, do rio quase seco, da vegetação sedenta de água, até mesmo das costas suadas dos que seguiam à nossa frente.
O depósito de água junto ao apeadeiro do Castanheiro estava cheio, bem fresta, proporcionando a quem dele se apercebeu um bom momento para repor a água e recuperar alguma energia.
O sol foi-se mostrando e quando passámos o Túnel da Falcoeira já queimava nas costas. À sombra dos sobreiros abriram-se as mochilas para o já merecido almoço. Estavam percorridos 9,5 km e o relógio marcava a uma da tarde. Esperava que se juntassem todos naquele local, mas o distanciamento entre os vários grupos já era grande. Parti 45 minutos depois.
A Ponte de Paradela já não assustou ninguém. A passagem por Santa Luzia fi-la a passo rápido na intenção de recuperar a cabeça do “pelotão” coisa que não consegui. Muitos dos caminhantes apresentavam maior frescura física do que eu, avançando a bom ritmo.
Depois de chegarmos a S. Lourenço subimos às termas e esperámos pela chegada de todos os participantes. Foi mais de uma hora de espera. Houve tempo suficiente para uma visita, para um banho quentinho, ou para uma bebida fresca, uma vez que o bar, o velho bar de S. Lourenço, estava aberto.
Em três pequenos autocarros subimos ao Pombal. O lanche estava preparado no Hotel Rural Flor do Monte. A ementa era vasta e cheia de sabores regionais. Assim é que deve ser. De entre todos os petiscos, destaco os peixinhos do rio em escabeche, orelheira com grão-de-bico, rojões e também nabiças com feijão-frade. Do vinho nem vou falar. Para nós que conhecemos a região, basta pronunciar o nome Pombal, para percebermos que estamos a falar de boa pinga.
Ainda faltava a última etapa do programa, a visita ao Castelo de Ansiães. O autocarro com as pessoas que se deslocaram do Porto iniciou o regresso directamente do Pombal. Um pequeno autocarro seguiu para o Castelo. Pensei para mim que não teriam coragem de subir ao marco geodésico do castelo. Passava das 19 horas, era quase noite e depois da caminhada e do lanche a vontade de escalar as muralhas já era pouca (da minha parte). Enganei-me. Não só subiram ao ponto mais alto da muralha, como adoraram o velho castelo e as suas duas capelas, ficando até com pena de não terem mais tempo para explorarem e conhecerem melhor.
Pelas 19:30 partimos em direcção a Foz-Tua. Tínhamos deixado os automóveis junto da estação. Já não houve muito tempo para despedidas, partindo cada um em sua direcção não sem antes fazer um aceno amigável com a mão acompanhado de um “adeus, até à próxima”.
Foi um dia fantástico, dizia-me o meu primo. Quando lhe disse que o rio estava seco, as plantas amarelas e não havia flores, respondeu-me com toda a sabedoria – mas havia pessoas.
E é com as pessoas que termino. Foi bom encontrar tanta gente que gosta de passar um domingo a caminhar longe de todas as mordomias do mundo moderno. Foi bom encontrar alguns amigos, alguns já conhecidos outros ainda só do mundo virtual, mas que agora têm rosto.
À associação Campo Aberto o meu agradecimento, deram um bom exemplo a autarcas, agentes da sociedade civil e movimentos: se houver organização as pessoas vêm, e muitas.
Fotografias na Associação Campo Aberto
A acompanhar-me, desde Vila Flor, estava o meu primo e amigo Adriano, incansável na defesa da Linha que quase lhe tirou a vida a 22 de Agosto de 2008 e que comigo ilustra este texto com fotografias suas.
Chegámos ao Tua pelas 9:30 da manhã. O movimento era pouco mas a situação foi-se alterando rapidamente. Estava prevista a presença de aproximadamente 100 pessoas, metade das quais se deslocariam por meios próprios para o Tua. A lista onde Bruno Meireles ia fazendo uma cruzinha de presença foi ficando completa e pouco depois chegou o autocarro que partiu do Porto com mais meia centena de participantes.
Depois de feitas algumas recomendações, dirigímo-nos para o quilómetro 0 para uma fotografia simbólica do início da caminhada.
Foi com entusiasmo que aquele grande grupo se “fez à estrada”. Crianças, jovens, idosos, homens e mulheres, todos com um sorriso na cara e uma grande vontade de descobrir os gigantes ciclópicos feitos de granito no vale do Tua, começaram a caminhar pela linha.
O primeiro obstáculo assustou alguns. O Viaduto das Presas é como que a porta do vale, juntamente com o Túnel das Presas. Quem consegue passar a porta entra pelo vale numa viagem sem grande esforço, o que causou alguma surpresa em certos participantes.
O grande grupo dividiu-se em quatro grupos mais pequenos, para melhor controlo, que entraram vale a dentro decididos. Nos primeiros quilómetros acompanhei um senhor que apenas pretendia ir até Tralhariz. Veio do Porto expressamente para a caminhada, mas, as suas raízes, estavam aí mesmo, entre S. Mamede de Riba Tua e Tralhariz. Conversámos sobre a história de seus pais e, tanto ele como eu, nos sentimos emocionados. O vale profundo não foi suficiente para afastar seu pai, de Tralhariz e trabalhar na estação, de sua mãe que vivia na outra margem, em S. Mamede. Depois de tantos anos passados voltou ao lugar onde os seus antepassados se cruzaram e foi com um ar muito feliz que se despediu de mim no apeadeiro do Castanheiro.
No meu grupo seguia além do meu primo, Bruno Meireles (especialista na flora), Vânia Seixas e a sua irmã (Parambos tinha que estar representado), mas o diálogo com outras pessoas também foi fácil e não faltaram temas para conversa: a malfadada barragem, a linha do Tua, a linha do Sabor, caminhadas incontáveis que cada um já tinha feito. Em pontos estratégicos fazia-se uma pausa e fotografias dos rochedos, do rio quase seco, da vegetação sedenta de água, até mesmo das costas suadas dos que seguiam à nossa frente.
O depósito de água junto ao apeadeiro do Castanheiro estava cheio, bem fresta, proporcionando a quem dele se apercebeu um bom momento para repor a água e recuperar alguma energia.
O sol foi-se mostrando e quando passámos o Túnel da Falcoeira já queimava nas costas. À sombra dos sobreiros abriram-se as mochilas para o já merecido almoço. Estavam percorridos 9,5 km e o relógio marcava a uma da tarde. Esperava que se juntassem todos naquele local, mas o distanciamento entre os vários grupos já era grande. Parti 45 minutos depois.
A Ponte de Paradela já não assustou ninguém. A passagem por Santa Luzia fi-la a passo rápido na intenção de recuperar a cabeça do “pelotão” coisa que não consegui. Muitos dos caminhantes apresentavam maior frescura física do que eu, avançando a bom ritmo.
Depois de chegarmos a S. Lourenço subimos às termas e esperámos pela chegada de todos os participantes. Foi mais de uma hora de espera. Houve tempo suficiente para uma visita, para um banho quentinho, ou para uma bebida fresca, uma vez que o bar, o velho bar de S. Lourenço, estava aberto.
Em três pequenos autocarros subimos ao Pombal. O lanche estava preparado no Hotel Rural Flor do Monte. A ementa era vasta e cheia de sabores regionais. Assim é que deve ser. De entre todos os petiscos, destaco os peixinhos do rio em escabeche, orelheira com grão-de-bico, rojões e também nabiças com feijão-frade. Do vinho nem vou falar. Para nós que conhecemos a região, basta pronunciar o nome Pombal, para percebermos que estamos a falar de boa pinga.
Ainda faltava a última etapa do programa, a visita ao Castelo de Ansiães. O autocarro com as pessoas que se deslocaram do Porto iniciou o regresso directamente do Pombal. Um pequeno autocarro seguiu para o Castelo. Pensei para mim que não teriam coragem de subir ao marco geodésico do castelo. Passava das 19 horas, era quase noite e depois da caminhada e do lanche a vontade de escalar as muralhas já era pouca (da minha parte). Enganei-me. Não só subiram ao ponto mais alto da muralha, como adoraram o velho castelo e as suas duas capelas, ficando até com pena de não terem mais tempo para explorarem e conhecerem melhor.
Pelas 19:30 partimos em direcção a Foz-Tua. Tínhamos deixado os automóveis junto da estação. Já não houve muito tempo para despedidas, partindo cada um em sua direcção não sem antes fazer um aceno amigável com a mão acompanhado de um “adeus, até à próxima”.
Foi um dia fantástico, dizia-me o meu primo. Quando lhe disse que o rio estava seco, as plantas amarelas e não havia flores, respondeu-me com toda a sabedoria – mas havia pessoas.
E é com as pessoas que termino. Foi bom encontrar tanta gente que gosta de passar um domingo a caminhar longe de todas as mordomias do mundo moderno. Foi bom encontrar alguns amigos, alguns já conhecidos outros ainda só do mundo virtual, mas que agora têm rosto.
À associação Campo Aberto o meu agradecimento, deram um bom exemplo a autarcas, agentes da sociedade civil e movimentos: se houver organização as pessoas vêm, e muitas.
Fotografias na Associação Campo Aberto
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Nós estivemos lá
Nós estivemos lá, na caminhada na Linha do Tua, no dia 5 de Outubro e não nos arrependemos. Foi um excelente dia a caminhar na Linha na companhia de um bom número de pessoas de todas as idades. Foi bom de ver e de viver...
Quem, dos caminhantes, colocar fotos on-line da caminha, deixe aqui um comentário, colocarei, com todo o gosto, uma ligação neste Blogue.
Quem, dos caminhantes, colocar fotos on-line da caminha, deixe aqui um comentário, colocarei, com todo o gosto, uma ligação neste Blogue.
- Galeria da Campo Aberto (204 fotografias, no Picasa)
- Escrever com luz (Pedro Sottomayor)
- Bondadesua (102 fotografias)
sábado, 3 de outubro de 2009
Caminha na Linha do Tua
Está tudo a postos para a caminhada pela Linha do Tua organizada pela associação Campo Aberto. É esperada cerca de uma centena de pessoas vindas dos mais diversos locais. Metade deslocar-se-á desde o Porto, em autocarro.
A concentração far-se-á junto à estação de Foz-Tua, por volta das 09h:30m da manhã.
O elevado número de participantes exige alguma disciplina e bastante logística para prevenir várias eventualidades. Haverá possibilidade daqueles que se sentirem mais cansados (sempre são mais de 16 km), poderem abandonar a caminhada em pontos intermédios do percurso (apeadeiros de Tralhariz e Castanheiro), sendo transportados para o Pombal em veículos todo-o-terreno. Também vai haver apoio dos bombeiros.
Se tudo correr bem o almoço será entre o 9.º e o 10.º quilómetro à sombra de frondosos sobreiros e com uma vista espectacular constituída pela linha, o rio e as formações rochosas das margem.
Apesar de não ser possível prever o estado do tempo de amanhã, hoje esteve um dia de sol, vendo-se ao longe alguma neblina. O vento esteve fresco.
A noite está fria, com algum vento e o céu está estrelado.
A concentração far-se-á junto à estação de Foz-Tua, por volta das 09h:30m da manhã.
O elevado número de participantes exige alguma disciplina e bastante logística para prevenir várias eventualidades. Haverá possibilidade daqueles que se sentirem mais cansados (sempre são mais de 16 km), poderem abandonar a caminhada em pontos intermédios do percurso (apeadeiros de Tralhariz e Castanheiro), sendo transportados para o Pombal em veículos todo-o-terreno. Também vai haver apoio dos bombeiros.
Se tudo correr bem o almoço será entre o 9.º e o 10.º quilómetro à sombra de frondosos sobreiros e com uma vista espectacular constituída pela linha, o rio e as formações rochosas das margem.
Apesar de não ser possível prever o estado do tempo de amanhã, hoje esteve um dia de sol, vendo-se ao longe alguma neblina. O vento esteve fresco.
A noite está fria, com algum vento e o céu está estrelado.
Páre, Escute, Olhe
Está para breve a apresentação do filme de Jorge Pelicano, "Páre, Escute, Olhe", sobre a Linha do Tua.
Portugal, 2009, 80’
Dezembro de 1991: uma decisão política encerra metade da linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. 15 anos depois, essa sentença amputou o rumo do desenvolvimento, acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal. Agora, o comboio é ameaçado por uma barragem. Pare, Escute, Olhe é uma viagem através de um Portugal esquecido, vítima de promessas políticas oportunistas.
Secção Competição Nacional
doclisboa 2009
Na fotografia podemos ver o sr. Abílio, ex-funcionário na Linha do Tua que ainda habita o apeadeiro de Ribeirinha e Jorge Pelicano.
18-04-2009 Ribeirinha
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Barragem de Foz Tua ocultada pelo governo à UNESCO
“OS VERDES” ACUSAM
BARRAGEM DA FOZ DO TUA OCULTADA PELO GOVERNO À UNESCO
O Governo assume que não comunicou à UNESCO a intenção de construção da barragem hidro-eléctrica na Foz do Tua. Esta é a resposta dada pelo Ministro do Ambiente à pergunta escrita entregue a 25 de Agosto de 2009 pelo Deputado de “Os Verdes”, Francisco Madeira Lopes, na Assembleia da República. Refere ainda a resposta que “todavia, no âmbito do processo de avaliação do impacto ambiental do AHFT, foi consultada a Estrutura de Missão para a Região Demarcada do Douro, entidade a quem compete (…) acompanhar e zelar pelo cumprimento das exigências de classificação do Alto Douro Vinhateiro como património mundial, numa perspectiva de salvaguarda dos valores paisagísticos e ambientais e culturais em presença.” Tal resposta merece, por parte de “Os Verdes”, os seguintes comentários:
Para mais informações poderão contactar a dirigente de “Os Verdes”, Manuela Cunha, através do número 962815445.
O Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
(T: 213 919 642 - TM: 917 462 769
www.osverdes.pt
Lisboa, 2 de Outubro de 2009
Fonte: Grupo Parlamentar Os Verdes
BARRAGEM DA FOZ DO TUA OCULTADA PELO GOVERNO À UNESCO
O Governo assume que não comunicou à UNESCO a intenção de construção da barragem hidro-eléctrica na Foz do Tua. Esta é a resposta dada pelo Ministro do Ambiente à pergunta escrita entregue a 25 de Agosto de 2009 pelo Deputado de “Os Verdes”, Francisco Madeira Lopes, na Assembleia da República. Refere ainda a resposta que “todavia, no âmbito do processo de avaliação do impacto ambiental do AHFT, foi consultada a Estrutura de Missão para a Região Demarcada do Douro, entidade a quem compete (…) acompanhar e zelar pelo cumprimento das exigências de classificação do Alto Douro Vinhateiro como património mundial, numa perspectiva de salvaguarda dos valores paisagísticos e ambientais e culturais em presença.” Tal resposta merece, por parte de “Os Verdes”, os seguintes comentários:
- Lamentamos que o Sr. Ministro tenha esperado cerca de 1 mês para responder a esta pergunta, para que a resposta só chegasse às mãos Do Grupo Parlamentar “Os Verdes” após as eleições legislativas.
- Confirma-se, tal como “Os Verdes” sempre afirmaram, que o Governo português não cumpriu com as obrigações às quais está vinculado como signatário da Convenção do Património Mundial da UNESCO e também como detentor de um património classificado, que o obriga a proceder a esta informação em caso de intervenções nas áreas classificadas. Assim o entendeu a UNESCO e a responsável pelo Património Mundial na Europa, aquando de uma reunião em Paris com “Os Verdes”, tendo-o afirmado na Assembleia da República na presença, nomeadamente, do Encarregado de Missão para o Douro, Ricardo Magalhães.
- O Ministro do Ambiente, ao afirmar que a Estrutura de Missão do Douro tem por competências acompanhar e zelar pelo património mundial, parece ainda esquecer algo de fundamental: é que, no quadro dessa Estrutura, é o Gabinete Técnico do Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território do Alto Douro Vinhateiro (PIOTADV) que deve dar o parecer sobre as intervenções nesta área classificada. Ora, esse Gabinete não existe actualmente. No entanto, se existissem, os pareceres desse Gabinete não isentariam o Governo português da sua obrigação de informar e auscultar a opinião da UNESCO sobre a intervenção.
Para mais informações poderão contactar a dirigente de “Os Verdes”, Manuela Cunha, através do número 962815445.
O Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
(T: 213 919 642 - TM: 917 462 769
www.osverdes.pt
Lisboa, 2 de Outubro de 2009
Fonte: Grupo Parlamentar Os Verdes
terça-feira, 29 de setembro de 2009
S.Lourenço
Esta é uma imagem que podemos ver ao quilómetro 16º da Linha do Tua. Ao fundo as casas que integram as Termas de S. Lourenço.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Passeio ao Vale do Tua
A associação Campo Aberto está a organizar uma caminhada ao longo da Linha do Tua para o dia 4 de Outubro. Esta será uma boa oportunidade para conhecer um dos troços mais emblemáticos da linha, uma vez que a caminhada se estende de Foz Tua a S. Lourenço, numa distância aproximada de 16 quilómetros. É também esta a zona que corre o risco de ficar submersa caso não se consiga parar a onde de pseudodesenvolvimento que nos tentam impingir.
Fazem também parte do programa uma visita às termas de S. Lourenço, um lanche típico no Hotel Rural de Pombal e uma visita ao Castelo de Ansiães. Cada um destes locais tem interesse mais do que suficiente para justificar uma visita, mas a possibilidade de contar com a companhia de um grupo alargado de pessoas e alguns conhecedores como guias são também razões para não se perder esta oportunidade.
O programa (já com algumas afinações) é o seguinte:
Esta caminhada conta com o apoio do Movimento Cívico pela Linha do Tua que vai também participar. Eu também espero estar presente, pelo menos na caminhada.
Para as inscrições e mais informação deve ser consultado o sítio web da associação Campo Aberto
http://www.campoaberto.pt
Mapa da Linha
Deixo também um pequeno vídeo com imagens dos primeiros 4 quilómetros do percurso pedestre.
Fazem também parte do programa uma visita às termas de S. Lourenço, um lanche típico no Hotel Rural de Pombal e uma visita ao Castelo de Ansiães. Cada um destes locais tem interesse mais do que suficiente para justificar uma visita, mas a possibilidade de contar com a companhia de um grupo alargado de pessoas e alguns conhecedores como guias são também razões para não se perder esta oportunidade.
O programa (já com algumas afinações) é o seguinte:
- 07h15 Encontro junto ao café Velásquez, na Praça Francisco Sá Carneiro, no Porto
- 07h30 Saída do Porto de camioneta
- 10h15-14h45 Caminhada ao longo da linha do Tua desde a estação Foz-Tua até São Lourenço (~16Km). O almoço será realizado numa paragem a meio da caminhada em regime de piquenique (a cargo dos participantes)
- 15h00 Visita guiada e banho nas termas de São Lourenço.
- 16h00 Lanche típico* (a cargo da organização) no Hotel Rural de Pombal. Venda de produtos tradicionais locais.
- 17h30 Visita guiada ao Castelo de Carrazeda de Ansiães.
- 18h00-20h30 Regresso de camioneta ao Porto
Esta caminhada conta com o apoio do Movimento Cívico pela Linha do Tua que vai também participar. Eu também espero estar presente, pelo menos na caminhada.
Para as inscrições e mais informação deve ser consultado o sítio web da associação Campo Aberto
http://www.campoaberto.pt
Mapa da Linha
Deixo também um pequeno vídeo com imagens dos primeiros 4 quilómetros do percurso pedestre.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Passeio ao Vale do Tua: património entre serras e fragas
Caminhada na Linha do Tua, no próximo dia 4 de Outubro (domingo)
Este "Passeio no Vale do Tua: Património entre serras e fragas", organizado pela Campo Aberto, pretende proporcionar a todos os participantes uma viagem inesquecível no Vale do Tua! Uma experiência plena de ar puro e contacto com a natureza, de conhecimento, de história e de histórias, de saberes e sabores e... muito mais... Venha conhecer um dos troços mais belos da Linha e do Vale do Tua, o teleférico artesanal do Amieiro, as Caldas de São Lourenço e as suas águas miraculosas, o Castelo de Ansiães e as suas histórias...!!
O Movimento Cívico pela Linha do Tua apoia esta iniciativa e vários elementos estarão presentes em sua representação, partilhando histórias da Linha do Tua e da região com todos os participantes interessados na defesa deste património.
Esperamos por si para tornar este encontro memorável e simbólico! Participe!
Mais informações:
http://www.campoaberto.pt
http://www.linhadotua.net/3w/index.php?option=com_content&task=view&id=520&Itemid=37
Fonte: MCLT
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
O que diz a comunicação social - Set09
- 2009 09 18 - Económico - Programas turísticos da CP crescem 36% em 2009
- 2009 09 17 - JN- Último acidente no Tua em investigação
- 2009 09 16 - Sol - Inquérito judicial ainda sem conclusões um ano depois do último acidente na Linha do Tua
- 2009 09 04 - Notícias do Nordeste - Ainda há Velhos do Restelo
- 2009 09 06 - JN - Marcha de protesto na Linha do Tua
- 2009 09 06 - Público - Linha do Tua: marcha de protesto pergunta por "culpados" um ano depois dos inquéritos
- 2009 09 03 - Blog A Baixa do Porto - O romantismo a caminho de Sanábria não salvará o Tua
- 2009 09 04 - Semanário Transmontano - Aniversário do último acidente no Tua
- 2009 09 02 - Os Verdes - Reacção de “os verdes” às declarações do candidato do ps, Mota Andrade
- 2009 09 02 - JN - Linha do Tua não é rentável
- 2009 09 01 - Expresso - Acidente/Comboios: Os Verdes dizem que abandono da rede ferroviária nacional contribuiu
- 2009 09 01 - IOL Online - PS considera inviável comboio no Nordeste Transmontano
- 2009 09 01 - TVI 24 - PS considera inviável comboio no Nordeste Transmontano
terça-feira, 15 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Marcha pela Linha do Tua
descarregue a ficha de inscrição em:
http://coagret.wordpress.com
COAGRET-Portugal
https://coagret.wordpress.com
coagret.pt@gmail.com
Estação de Caminhos de Ferro de Mirandela, 4
5370-408 MIRANDELA
telm: (+351) 969761301
Fonte: Coagret
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