domingo, 28 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
O que diz a comunicação social - Dez08
- 2008 12 23- JN - Barragem Foz Tua:Avaliação de Impacte Ambiental em consulta pública até 18 de Fevereiro
- 2008 12 23- RBA - Consulta Pública para a Barragem do Tua no Natal
- 2008 12 23- JN - Referendo sobre Linha do Tua vai a votos
- 2008 12 17 - JN - Inquérito da barragem com autarcas divididos
- 2008 12 17 - Mensageiro Notícias - Luz verde para referendo
- 2008 12 15 - RTP - Acidentes/Tua: Bloco de Esquerda insiste no apuramento de responsabilidades políticas
- 2008 12 10 - Correio da Manhã - Acidente do Tua não vai a julgamento
- 2008 12 09 - Diário Digital - Tua: Relação rejeita recurso da mulher de uma das vítimas
- 2008 12 09 - RTP - Acidentes/Tua: Bloco de Esquerda vai requerer audição parlamentar de empresas responsáveis pela linha
- 2008 12 05- Terra Quente - Actos de vandalismo têm sido uma constante na estação do metro
- 2008 12 05- JN - Passageiros sem receio de viajar na automotora
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Prevenir é a melhor solução
Foi com satisfação que constatei a existência de grandes obras de manutenção e melhoramento da Linha do Tua no troço entre Frechas e Mirandela, em Julho passado. Depois disso, aconteceu mais um acidente, perto da Brunheda e eu passei a olhar para a via com outros olhos.
Sempre que os autarcas e os políticos se referem ao troço Cachão-Mirandela, concessionado à Metro de Mirandela, fazem-no conscientes da segurança que a via oferece, fruto de todo o capital investido, nomeadamente com substituição das travessas mais deterioradas, colocação de balastro, melhoramento de taludes e do sistema de escoamento.
A leitura do relatório (e dos anexos) do acidente do dia 22 de Agosto onde constam as conclusões a que chegaram os diferentes técnicos, revela deficiências que podem estar na base, não só do último acidente, mas de alguns dos outros que ficaram por explicar. São apontados problemas, alguns na via, que me têm provocado algumas preocupações.
Nos dias 15 e 22 de Novembro fiz, a pé, o percurso entre o Cachão e Mirandela. A par das belezas da paisagem que fui registando (e que já mostrei), também tomei alguma atenção à linha, e, mesmo com os meus limitados conhecimentos sobre o assunto, encontrei indícios evidentes de que há muito para corrigir.
Não me parece correcto que um troço de linha que sofreu obras profundas há apenas dois meses atrás, apresente travessas completamente degradadas, parafusos ferrugentos e até soltos! Parece brincadeira que tenham colocados alguns parafusos completamente tomados pela ferrugem, mais velhos do que aqueles que lá estavam e que os mesmos tenham sido cravados à marretada em vez de aparafusados.
Os carris já não são novos e foram virados há alguns anos atrás. Nalguns lugares apresentam sinais da idade (apesar deste troço ser o mais plano e com curvas menos acentuada de toda a extensão da linha). São visíveis marcas de travagens ou patinagem das rodas que desgastaram o carril num determinado ponto. Não percebo nada de soldadura aluminotérmica, mas nalguns pontos a via apresenta “joelhos” que podem torna-la perigosa. Também são visíveis pontos que evidenciam um deficiente contacto entre o rodado e a via, com deslocação do ponto de contacto ou mesmo com contacto aos solavancos, o que pode significar que a locomotiva passa naquele ponto aos “saltos”.Também as uniões dos carris mostram algumas lacunas. Nestes pontos a colocação das travessas e dos parafusos que fixam os carris, deviam ser objecto de um especial cuidado, coisa que não é notório. As travessas junto da união deveriam estar mais próximas do que o normal ao longo da via. Apesar de estarmos em Novembro, com temperaturas muito baixas, há muitas uniões sem qualquer junta de dilatação! Eu sei que ela varia com a temperatura e com o comprimento do carril, mas não deveria ser de mais de um centímetro nesta época do ano? Há tabelas que relacionam a amplitude térmica do local, com a junta de dilatação necessária, mas este é um exercício que me parece exagerado para quem apenas quer registar as belezas da linha, lutando para que ela possa ser utilizada por pelo menos mais 100 anos.
Mais de que as minhas palavras, as imagens falam por si. Sei que olhos treinados podem “ler” nelas alguns sinais preocupantes. Espero que tudo se faça para tornar a Linha segura, não só até ao Cachão, mas em toda a sua extensão. Que os infelizes acontecimentos a que assistimos no último ano e meio, não se repitam nunca mais.
Sempre que os autarcas e os políticos se referem ao troço Cachão-Mirandela, concessionado à Metro de Mirandela, fazem-no conscientes da segurança que a via oferece, fruto de todo o capital investido, nomeadamente com substituição das travessas mais deterioradas, colocação de balastro, melhoramento de taludes e do sistema de escoamento.
A leitura do relatório (e dos anexos) do acidente do dia 22 de Agosto onde constam as conclusões a que chegaram os diferentes técnicos, revela deficiências que podem estar na base, não só do último acidente, mas de alguns dos outros que ficaram por explicar. São apontados problemas, alguns na via, que me têm provocado algumas preocupações.
Nos dias 15 e 22 de Novembro fiz, a pé, o percurso entre o Cachão e Mirandela. A par das belezas da paisagem que fui registando (e que já mostrei), também tomei alguma atenção à linha, e, mesmo com os meus limitados conhecimentos sobre o assunto, encontrei indícios evidentes de que há muito para corrigir.
Não me parece correcto que um troço de linha que sofreu obras profundas há apenas dois meses atrás, apresente travessas completamente degradadas, parafusos ferrugentos e até soltos! Parece brincadeira que tenham colocados alguns parafusos completamente tomados pela ferrugem, mais velhos do que aqueles que lá estavam e que os mesmos tenham sido cravados à marretada em vez de aparafusados.
Os carris já não são novos e foram virados há alguns anos atrás. Nalguns lugares apresentam sinais da idade (apesar deste troço ser o mais plano e com curvas menos acentuada de toda a extensão da linha). São visíveis marcas de travagens ou patinagem das rodas que desgastaram o carril num determinado ponto. Não percebo nada de soldadura aluminotérmica, mas nalguns pontos a via apresenta “joelhos” que podem torna-la perigosa. Também são visíveis pontos que evidenciam um deficiente contacto entre o rodado e a via, com deslocação do ponto de contacto ou mesmo com contacto aos solavancos, o que pode significar que a locomotiva passa naquele ponto aos “saltos”.Também as uniões dos carris mostram algumas lacunas. Nestes pontos a colocação das travessas e dos parafusos que fixam os carris, deviam ser objecto de um especial cuidado, coisa que não é notório. As travessas junto da união deveriam estar mais próximas do que o normal ao longo da via. Apesar de estarmos em Novembro, com temperaturas muito baixas, há muitas uniões sem qualquer junta de dilatação! Eu sei que ela varia com a temperatura e com o comprimento do carril, mas não deveria ser de mais de um centímetro nesta época do ano? Há tabelas que relacionam a amplitude térmica do local, com a junta de dilatação necessária, mas este é um exercício que me parece exagerado para quem apenas quer registar as belezas da linha, lutando para que ela possa ser utilizada por pelo menos mais 100 anos.
Mais de que as minhas palavras, as imagens falam por si. Sei que olhos treinados podem “ler” nelas alguns sinais preocupantes. Espero que tudo se faça para tornar a Linha segura, não só até ao Cachão, mas em toda a sua extensão. Que os infelizes acontecimentos a que assistimos no último ano e meio, não se repitam nunca mais.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Amigos usam arte pelo Tua
Usar a arte para salvar o rio. É isto que se propõe fazer um Núcleo de Amigos do Tua. Este organismo foi constituído esta sexta-feira em Mirandela. Tem o objectivo de dinamizar diversas manifestações culturais e artísticas para se opor à construção da barragem, defendendo, por outro lado, a manutenção da linha do Tua.
O movimento surge associado à COAGRET – Portugal, a Coordenadora de Afectados pelas Grandes Barragens e Transvazes. Pedro Couteiro, um dos promotores do Núcleo de Amigos do Rio Tua revela que este movimento vai promover exposições de fotografia e pintura e concursos de arte. Tem ainda o objectivo de recuperar um edifício junto ao Tua para a transformar numa residência de artistas. Uma forma de se poderem inspirar nas paisagens do Tua.
Fonte: RBA
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Será miragem?
A beleza agreste das paisagens que se avistam numa viagem pela Linha do Tua, surpreende-nos a cada curva. Consoante a estação do ano, cega-nos o colorido das flores silvestres, os tons quentes da folhas do Outono, as neblinas do Inverno ou as crianças que se banham nos açudes do rio nas tardes de Verão. Estes quadros desfilam perante os nossos olhos hipnotizando-nos com perfumes qual abelhas rendidas num jardim em flor.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
O Outono na Linha do Tua
Em Frechas, perto da Ponte da Carvalha, captei o Outono nas folhas de um plátano com o Faro e o Cabeço à distância, despedindo-se da luz do dia. O anoitecer na linha também tem o seu encanto!
Horários do Metro de Mirandela entre Mirandela e Carvalhais
Horário do Metro Cachão-Mirandela
Horários dos taxis
Horários dos táxis Mirandela-Foz Tua e Foz Tua-Mirandela, em vigor desde o dia 26 de Agosto de 2008.
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