quinta-feira, 31 de julho de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
A Linha do Tua na Primavera (1)
A Linha do Tua, na Primavera. A fotografia com a automotora parada é a estação do Cachão. Todas as restantes fotografias foram tiradas entre o Cachão e Frechas.
terça-feira, 29 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Viaduto das Fragas Más
O viaduto das Fragas Más, encontra-se ao quilómetro 6. Durante alguns metros a linha é suportada por uma estrutura em cimento armado. É possível que aqui tenha existido uma estrutura metálica que mais tarde foi subtituida. Esta zona é das mais curiosas da linha porque surge primeiro um túnel, em curva, o Túnel das Fragas Más I, depois o viaduto, em linha recta, e logo depois um segundo túnel, Túnel das Fragas Más II.
Segue-se depois uma zona que se avista uma grande extensão da linha, com o rio também visível. É como se as Fragas Más, dessem lugar a uma zona de acalmia, de uma beleza rara.
Apesar das encostas serem bastante escarpadas e em granito rigíssimo, podemos ver na segunda fotografia, algumas manchas de um verde mais lustroso, são laranjeiras!
quinta-feira, 24 de julho de 2008
terça-feira, 22 de julho de 2008
Pontos de abastecimento de água
Os meus passeios, a pé, pela Linha do Tua, começaram em Março de 2008. Nessa altura, não me preocupei muito com o abastecimento de água. Mas, nas últimas etapas que fiz, a preocupação com a água, face às elevadas temperaturas que se fazem sentir no Verão em Trás-os-montes, foram uma enorme dor de cabeça.
São já bastantes os grupos que se aventuram ao longo da linha, em caminhadas mais ou menos extensas. Parece-me impensável sair pela linha carregando 3 litros de água, mas eles podem ser necessários. À medida que a temperatura vai subindo, são cada vez menos os pontos onde se pode encontrar água que se possa beber.
Deixo a indicação de 5 pontos, por mim verificados na semana passada, onde se pode recolher água para beber.
Nas estações e apeadeiros, não há água, à excepção de Foz-Tua e Mirandela. Além destas, também em Vilarinho das Azenhas, Ribeirinha e Frechas se pode abandonar a linha e ir procurar água nos povoados. O edifício da estação da Ribeirinha está habitado e o ser. Abílio é um senhor simpático. No Cachão há vários cafés relativamente próximos da estação.
São já bastantes os grupos que se aventuram ao longo da linha, em caminhadas mais ou menos extensas. Parece-me impensável sair pela linha carregando 3 litros de água, mas eles podem ser necessários. À medida que a temperatura vai subindo, são cada vez menos os pontos onde se pode encontrar água que se possa beber.
Deixo a indicação de 5 pontos, por mim verificados na semana passada, onde se pode recolher água para beber.
Nas estações e apeadeiros, não há água, à excepção de Foz-Tua e Mirandela. Além destas, também em Vilarinho das Azenhas, Ribeirinha e Frechas se pode abandonar a linha e ir procurar água nos povoados. O edifício da estação da Ribeirinha está habitado e o ser. Abílio é um senhor simpático. No Cachão há vários cafés relativamente próximos da estação.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Mapa da Linha, no GPSies.com
Um dos melhores sites para traçar percursos de bicicleta e a pé, é o GPSies.com. A quantidade de informação disponibilizada é grande, com possibilidade de exportar o ficheiro para uma enorme quantidade de sistemas GPS.
Para abrir o site com o mapa da Linha do Tua, - clique aqui - .
Permite ver no mapa um vasto conjunto de fotografias, do Panoramio (algumas de minha autoria), e a visualização directa no Visual Earth.
Mapa da Linha, no Google Maps
Exibir mapa ampliado
Os mapas no Google Maps permitem várias visões do mesmo local. com grande rigor. Gosto da modo Satélite (Sat) e Terreno (Ter). Depois de escolher "Exibir mapa ampliado", dá para ampliar bastante um local e deslocar o mapa, de forma a percorrer toda a linha. É possível ver no próprio mapa um vasto conjunto de fotografias, da linha, mas não só, em miniatura, mas que podem ser ampliadas.
Permite também exportar o ficheiro ou ver o percurso para no Google Heart.
Quilómetro 4,7
Quando chegamos ao 4.º quilómetro consegue ver-se ao longe a estação de Tralhariz e o túnel, que entra pela montanha adentro. Este túnel é em curva e abre as portas para o reino maravilhoso que se segue. Um rochedo com uma configuração muito fotogénica (4,6 Km) e depois uma visão alargada do rio, com a linha do lado direito (4,7 Km). Esta é uma das zonas mais fantásticas da linha.
Sentido Foz-Tua - Mirandela; entre os 4,6 e 4,7 quilómetros.
18 de Julho de 2008
domingo, 20 de julho de 2008
Túnel e Viaduto das Presas
Saída do Túnel das Presas e entrada no Viaduto das Presas, em obras. Construidos no séc. XIX são das obras mais notáveis de toda a linha. Um túnel com 137 metros de comprimento, seguido de um viaduto cravado nas rochas da encosta.
Sentido Mirandela- Foz-Tua.
01 de Maio de 2008
sábado, 19 de julho de 2008
Tralhão
Fotografia tirada de cima do apeadeiro do Tralhão, que tem um terraço, com óptimas vistas.
Sentido Foz-Tua - Mirandela.
01 de Maio de 2008
sexta-feira, 18 de julho de 2008
quinta-feira, 17 de julho de 2008
13 de Julho - Novos horários
Viaduto das Presas
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Prometida mais luta pela linha do Tua
Os próximos dois meses vão ser decisivos para o futuro da linha do Tua, numa altura em que vai ser colocado em discussão pública o estudo de impacte ambiental da barragem de Foz Tua. O autarca de Mirandela promete uma luta acesa para o mês de Agosto e acredita que é possível apresentar argumentos suficientemente fortes que evitem o desaparecimento da via ferroviária do Tua. Foi mesmo sob o fantasma do encerramento da linha do Tua que a direcção do Metropolitano Ligeiro de Mirandela e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário/ CGTP- IN assinaram o “acordo de empresa”, o qual vem regulamentar toda a situação laboral dos funcionários do Metro de Mirandela.
José Silvano, presidente do Metropolitano Ligeiro de Mirandela, explica que só agora se deu este passo, por só recentemente existirem funcionários em número suficiente para estabelecer este tipo de acórdos. José Manuel Oliveira, do sindicato, diz que a negociação, que demorou cerca de ano e meio, ficou marcada por avanços e recuos, mas também pelos percalços na linha do Tua e diz acreditar que este acordo é um sinal de empenhamento na manutenção da via ferroviária. José Silvano acredita que nos dois meses em que o estudo de impacte ambiental da futura barragem de Foz Tua vai estar disponível para discussão pública, vão apresentar argumentos válidos que travem a construção da barragem, como já aconteceu com outras situações semelhantes no país. O presidente do Metro de Mirandela fala também na existência de um lobby para manter a linha ferroviária da parte da CP e REFER, pois não se compreende como é que estão a ser investidas centenas de milhares de euros num equipamento que pode ser desactivado. A partir de Agosto e até ao final de Outubro vai ser tomada a decisão final, após a discussão do estudo de impacte ambiental, onde os defensores da linha do Tua esperam conseguir evitar o encerramento da via ferroviária.
Fonte do texto: RBA
Fotografia: Aníbal Gonçalves; perto da Ribeirinha, no dia 13 de Julho de 2008.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
De volta à Linha do Tua
Esta é a continuação do passeio que fiz, a pé, no dia 12 de Julho. Começou em Freixel, continuou pela Ribeira da Cabreira até à foz, no Rio Tua.
Cheguei ao Rio Tua às duas horas da tarde. Fiz questão de descer junto à margem e ir ao exacto local onde as águas da ribeira se diluem no ainda grande caudal do rio. Espreitei a ponte do comboio - que salta a ribeira - e preparei-me para a segunda etapa, agora já em terreno meu conhecido.
Aproveitei para calar o estômago, enquanto caminhava. Já podia seguir tranquilamente.
As primeiras observações levaram-me a comparar a paisagem com aquela que encontrei em Abril de 2008. A erva seca substituiu o manto de flores que ladeava a linha, mas o rio continua igual, vigoroso e barulhento. Este troço da linha foi objecto de uma intervenção, mesmo até ao Cachão. Parece-me que aproveitaram a movimentação das máquinas para o enterramento de uma estrutura de mangas de plástico (com o objectivo de receberem redes de fibra óptica), para limparem as valetas, ajeitarem a gravilha, substituírem algumas travessas, colocarem novos sinais, etc. Tantos melhoramentos numa linha a abater?!
Até à estação de Abreiro, foi um passeio. A estação está transformada em estaleiro, mas não encontrei água, nem casas de banho.
Aborreceu-me o facto de não passar nenhuma automotora. É mais agradável fotografar a linha, quando esta está ocupada.
Aproveitei a paz ambiente para fazer uma viagem no tempo. Imaginei a que velocidade seguiria a composição que transportou El-Rei Dom Luís e a rainha D. Maria Pia, que se deslocavam a Mirandela para a inauguração da linha, a 27 de Setembro de 1887. Imaginei-me a registar o momento com a minha moderna câmara digital (imaginação fértil). Imaginação também não faltava a Rafael Bordalo Pinheiro, que esteve presente na cerimónia, na estação de Mirandela.
Parti para a etapa seguinte, Ribeirinha. Gosto muito deste troço. As águas encolhem-se por entre rochas gigantescas, fazendo muito barulho; na margem oposta há formações graníticas interessantes; começa a aparecer o cume da Serra do Faro, meu vigilante de muitos passeios. No quilómetro 31 encontrei uma nascente de água. Era saborosa e aproveitei para repor as reservas que transportava.
Um pouco mais à frente há um rochedo elevado, entre a linha e o rio. Aproveito sempre para fazer fotografias doutro ângulo, subindo ao rochedo. De repente, saindo das curvas da Ribeirinha, apareceu um grupo de pessoas que caminhava pela linha. Eram mais de uma dezena. Ainda pensei que se tratava do grupo com quem pensara encontrar-me, mas não. Continuaram em direcção a Abreiro e eu à Ribeirinha. Ao vê-los afastarem-se, em linha, pela linha, lembrei-me: porque é que ainda ninguém se lembrou de criar um passeio ao lado da linha? Um passeio com pouco mais de 50 cm de largura, seria suficiente para que os caminhantes pudessem percorrer, facilmente, toda a extensão da linha. Não teria sido difícil fazer esse passeio, em cimento, à medida que formam enterrando a estrutura para a fibra óptica.
Quando cheguei ao apeadeiro da Ribeirinha, estava na hora de passar a automotora, no sentido Mirandela-Tua. O senhor Abílio, “guarda” sempre atento da estação, prontamente me abasteceu de água fresca. Trocámos algumas palavras enquanto a automotora não chegava. Chegou, e parou. Também na automotora viajava um grupo de amigos, meus, da fotografia e da Linha do Tua! Ainda tive tempo para os cumprimentar, a automotora fica sempre alguns minutos na Ribeirinha. Seguiu em direcção ao Tua, e eu, em direcção a Vilarinho das Azenhas. Neste troço, mal se avista o rio. Às vezes sigo pelo caminho, que é paralelo à linha, mas decidi manter-me na linha. Nas oliveiras em redor vêem-se muitos rebentos novos! Parecem estar a recuperar da doença que as afectou e que matou bastantes, nestas zonas baixas.
Não fiz nenhuma pausa no Vilarinho. O cansaço já era muito, doíam-me os pés. Caminhar pela linha, pisando de travessa em travessa, não é rápido e maça muito a base dos pés. Na maior parte do percurso não há outra alternativa, mas nalguns locais há uma pequena faixa de terra, que se deve aproveitar.
Já passava das seis da tarde, o sol dava alguns sinais de querer descansar. Nos rochedos escarpados sobre o rio já se notava o alaranjado do entardecer. Passou mais uma automotora, esta só até Abreiro.
Perto do Cachão encontrei, junto à linha, uma planta que nunca tinha visto. Trata-se de uma espécie de feto, mas muito grande e lenhoso! Nunca o vi em lugar algum, ao longo de toda a linha, só encontrei aqui pequenas manchas, em locais escarpados e sombrios, como é típico dos fetos. Vou procurar saber mais desta planta.
Já muito devagar, fui-me aproximando do fim do meu passeio. E devo dizer que não terminei no melhor local. O aspecto do Complexo do Cachão, para quem passa na linha, é tudo menos bonito e o cheiro ainda é pior.
Foi um longo passeio, cheio de emoções e magníficas paisagens.
Do Blogue: À Descoberta de Vila Flor
Cheguei ao Rio Tua às duas horas da tarde. Fiz questão de descer junto à margem e ir ao exacto local onde as águas da ribeira se diluem no ainda grande caudal do rio. Espreitei a ponte do comboio - que salta a ribeira - e preparei-me para a segunda etapa, agora já em terreno meu conhecido.
Aproveitei para calar o estômago, enquanto caminhava. Já podia seguir tranquilamente.
As primeiras observações levaram-me a comparar a paisagem com aquela que encontrei em Abril de 2008. A erva seca substituiu o manto de flores que ladeava a linha, mas o rio continua igual, vigoroso e barulhento. Este troço da linha foi objecto de uma intervenção, mesmo até ao Cachão. Parece-me que aproveitaram a movimentação das máquinas para o enterramento de uma estrutura de mangas de plástico (com o objectivo de receberem redes de fibra óptica), para limparem as valetas, ajeitarem a gravilha, substituírem algumas travessas, colocarem novos sinais, etc. Tantos melhoramentos numa linha a abater?!
Até à estação de Abreiro, foi um passeio. A estação está transformada em estaleiro, mas não encontrei água, nem casas de banho.
Aborreceu-me o facto de não passar nenhuma automotora. É mais agradável fotografar a linha, quando esta está ocupada.
Aproveitei a paz ambiente para fazer uma viagem no tempo. Imaginei a que velocidade seguiria a composição que transportou El-Rei Dom Luís e a rainha D. Maria Pia, que se deslocavam a Mirandela para a inauguração da linha, a 27 de Setembro de 1887. Imaginei-me a registar o momento com a minha moderna câmara digital (imaginação fértil). Imaginação também não faltava a Rafael Bordalo Pinheiro, que esteve presente na cerimónia, na estação de Mirandela.
Parti para a etapa seguinte, Ribeirinha. Gosto muito deste troço. As águas encolhem-se por entre rochas gigantescas, fazendo muito barulho; na margem oposta há formações graníticas interessantes; começa a aparecer o cume da Serra do Faro, meu vigilante de muitos passeios. No quilómetro 31 encontrei uma nascente de água. Era saborosa e aproveitei para repor as reservas que transportava.
Um pouco mais à frente há um rochedo elevado, entre a linha e o rio. Aproveito sempre para fazer fotografias doutro ângulo, subindo ao rochedo. De repente, saindo das curvas da Ribeirinha, apareceu um grupo de pessoas que caminhava pela linha. Eram mais de uma dezena. Ainda pensei que se tratava do grupo com quem pensara encontrar-me, mas não. Continuaram em direcção a Abreiro e eu à Ribeirinha. Ao vê-los afastarem-se, em linha, pela linha, lembrei-me: porque é que ainda ninguém se lembrou de criar um passeio ao lado da linha? Um passeio com pouco mais de 50 cm de largura, seria suficiente para que os caminhantes pudessem percorrer, facilmente, toda a extensão da linha. Não teria sido difícil fazer esse passeio, em cimento, à medida que formam enterrando a estrutura para a fibra óptica.
Quando cheguei ao apeadeiro da Ribeirinha, estava na hora de passar a automotora, no sentido Mirandela-Tua. O senhor Abílio, “guarda” sempre atento da estação, prontamente me abasteceu de água fresca. Trocámos algumas palavras enquanto a automotora não chegava. Chegou, e parou. Também na automotora viajava um grupo de amigos, meus, da fotografia e da Linha do Tua! Ainda tive tempo para os cumprimentar, a automotora fica sempre alguns minutos na Ribeirinha. Seguiu em direcção ao Tua, e eu, em direcção a Vilarinho das Azenhas. Neste troço, mal se avista o rio. Às vezes sigo pelo caminho, que é paralelo à linha, mas decidi manter-me na linha. Nas oliveiras em redor vêem-se muitos rebentos novos! Parecem estar a recuperar da doença que as afectou e que matou bastantes, nestas zonas baixas.
Não fiz nenhuma pausa no Vilarinho. O cansaço já era muito, doíam-me os pés. Caminhar pela linha, pisando de travessa em travessa, não é rápido e maça muito a base dos pés. Na maior parte do percurso não há outra alternativa, mas nalguns locais há uma pequena faixa de terra, que se deve aproveitar.
Já passava das seis da tarde, o sol dava alguns sinais de querer descansar. Nos rochedos escarpados sobre o rio já se notava o alaranjado do entardecer. Passou mais uma automotora, esta só até Abreiro.
Perto do Cachão encontrei, junto à linha, uma planta que nunca tinha visto. Trata-se de uma espécie de feto, mas muito grande e lenhoso! Nunca o vi em lugar algum, ao longo de toda a linha, só encontrei aqui pequenas manchas, em locais escarpados e sombrios, como é típico dos fetos. Vou procurar saber mais desta planta.
Já muito devagar, fui-me aproximando do fim do meu passeio. E devo dizer que não terminei no melhor local. O aspecto do Complexo do Cachão, para quem passa na linha, é tudo menos bonito e o cheiro ainda é pior.
Foi um longo passeio, cheio de emoções e magníficas paisagens.
Do Blogue: À Descoberta de Vila Flor
De volta à Linha do Tua
sábado, 12 de julho de 2008
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Linha do Tua - Debate Público
Dia 25 de Julho de 2008, no Porto.
Cartaz em formato PDF aqui.
Mais informações no sítio do Movimento Cívico pela Linha do Tua.
Poderão estar expostas algumas fotografias minhas, sobre a Linha do Tua.
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