sábado, 12 de fevereiro de 2011

Outra visão do TUA (II)

Ontem foi mais um dia de Descoberta Fotográfica. A escolha recaiu nas aldeias de Castanheiro e Tralhariz. Mesmo longe da Linha, não me esqueci dela e consegui esta fotografia que mostra um troço do rio Tua e da Linha do Tua, um pouco a montante do apeadeiro do Castanheiro.
A fotografia foi tirada mesmo do meio da aldeia.

1 comentário:

mario carvalho disse...

Jorge Pelicano diz que falta união entre autarcas em prol da região


Comentários
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AdicionarPara Jorge Pelicano, autor e realizador do documentário “Pare, Escute e Olhe”, o encerramento da Linha Ferroviária do Tua significa a perder um potencial turístico da região de Trás-os-Montes e que encerrar a linha ferroviária do Tua é desinvestir no futuro. “Eu acho que é mau para a região ao não se aproveitar a linha do Tua como um potencial turístico que pode trazer gente para a região e que pode fixar as pessoas cá por isso é estar a desinvestir no futuro”, considera Jorge Pelicano, citando o estudo de impacto ambiental que “diz que a barragem é positiva para o país, mas que é negativa para a região”, refere, questionando: “Vejamos o que era o Douro a quinze anos atrás e o que é agora?”.
O autor lamenta que o documentário tenha “chegado um pouco tarde” à região mas considera que talvez não tenha existido muito interesse. Jorge Pelicano conta que quando chegou a Trás-os-Montes para iniciar as filmagens pensava encontrar uma população que estava disposta a lutar contra com o encerramento da linha do Tua mas o que notou foi um certa resignação. “Pensava eu quando vim para Trás-os-Montes que a população estava revoltada, mas o que notei foi muita grande resignação” recorda, acrescentando que “numa primeira fase fiquei desapontado, mas depois percebi que a história era mesmo essa, porque as pessoas estão fartas de mais de 20 anos de promessas politicas não cumpridas”, descreve o realizador que andou durante dois anos em filmagens na região.
Por outro lado Jorge Pelicano nota também que não existe uma união entre os autarcas do distrito, em prol do desenvolvimento da região. “Eu acho que não existe uma união por parte dos autarcas devido às suas cores politicas. A linha ferroviária do Tua não é de Mirandela, é de todo o distrito de Bragança e de Portugal e é isso que temos que defender e todos os autarcas do distrito deviam puxar pela preservação daquela linha ferroviária”, refere Jorge Pelicano, dando como exemplo a ferrovia na Suíça, apresentada no documentário, onde o autor considera que” existe uma união entre todos em prol de um desenvolvimento comum”.
O realizador de “Pare, Escute e Olhe” refere que mesmo que esta linha “vá por água abaixo” existe um documentário que “vai conseguir guardar para sempre toda aquela beleza.”.